Linha premium da Citroën cai no gosto do consumidor brasileiro

A linha premium da Citroën, a DS, parece ter caído no gosto do brasileiro. Lançada em 2012, o hatch DS5, por exemplo, vendeu 300 unidades em menos de um mês após a sua apresentação no país.
“Vendemos o primeiro lote que importamos do carro rapidamente. A procura está alta e já pedimos aumento na programação de produção”, disse o diretor geral da Citroën do Brasil, Francesco Abbruzzesi.
A linha é a aposta da marca por aqui e no mundo. Segundo o executivo, no final deste mês será lançado mais um modelo já vendido na Europa, o hatch DS4, menor que o D S 5 , mas maior que o DS3 — este concorre no segmento de supercompactos.
“ Acredito que esse modelo também terá grande sucesso no Brasil”, disse Abbruzzesi.
A Citroën Brasil já importa um lote de 250 carros para o início das vendas em primeiro de março deste ano. “É um modelo alternativo, com câmbio automático, para aquele cliente que gosta da esportividade do DS3, mas não dispensa o conforto do DS5. Acredito que será um carro da linha com grande demanda”, destacou Abbruzzesi.
O executivo também adiantou que a Citroën vai lançar em março o terceiro modelo da linha distintiva DS, o cupê sobreelevado DS4. Terá motor de 165 Cavalos e câmbio automático sequencial de 6 marchas.
O Grupo Peugeot-Citroën (PSA), que detém a marca, aposta mesmo na linha premium. Tanto é que no ano passado, 18% das vendas mundiais foram de veículos com maior valor agregado. O Grupo comercializou 2,82 milhões de unidades, sendo 1,26 milhão de carros Citroën.
Desde 2010, a Citroën já vendeu mais de 300 mil veículos da linha DS (DS3 , DS4 e DS5). A linha DS representou no ano passado 18% das vendas da Citroën na Europa. Na Alemanha, o Citroën DS3 foi eleito “Melhor carro importado”, pelos leitores de Auto Zeitung.
Já no início de 2013, o lançamento do Citroën DS3 Cabrio virá completar a linha DS. Além disso, a marca já promete também um utilitário esportivo (SUV) da linha premium, que se chamará DSX. O novo modelo, baseado no DS5.
“Temos uma estratégia bem fundamentada. As vendas de modelos mais premium já dobrou em cinco anos”, disse o presidente mundial do Grupo PSA, Phillippe Varin.
No Brasil, não será diferente. Por aqui, a Citroën comercializou 74,6 mil unidades, conquistando 2,05% de participação no mercado brasileiro. Para este ano, a meta é alcançar 2,4% das vendas de automóveis no país com 85 mil unidades.
“Em 2012 passamos por um período de transição. Tivemos uma parada acima do programado na fábrica em Porto Real (RJ) em função da ampliação da capacidade. Isso nos prejudicou no mercado brasileiro. Mas, na América Latina tivemos ganhos em nossas vendas”, disse o presidente da PSA para a América Latina, Carlos Gomes.