terça-feira, 20 de setembro, 2022

Pesquisa detalha perfil dos consumidores no pós-pandemia

Em razão das mudanças impostas pela pandemia nos padrões de comportamento das pessoas, os hábitos de consumo sofreram mudanças drásticas nos últimos anos. Mas até onde essas transformações ditarão o futuro do consumo? Quanto de fato esse comportamento mudou?
O estudo, em formato online no mês de setembro, analisou 3.620 casos, entre homens e mulheres na faixa etária de 18 a mais de 51 anos e de todas as classes sociais de 14 países latinos, incluindo México, Brasil e outros países sul-americanos e da América Central.
Entre os pontos mais relevantes da pesquisa, o estudo olha para o comportamento ampliado do consumidor ano a ano, com mudanças profundas durante a pandemia. Segundo os dados, os consumidores estão mais exigentes e buscam cada vez mais por conveniência, serviços gratuitos, conforto e soluções mais rápidas, ampliando a conectividade e a imersão das marcas.
Outros números importantes dão conta do crescimento da preocupação das pessoas com o ambiente social, o desenvolvimento sustentável das marcas e o papel da tecnologia. As empresas precisam olhar para os novos padrões de comportamento para serem mais atrativas a esse novo consumidor. Outro ponto a ser levado em consideração é o lado emocional do consumidor, já que ele reflete direto nos negócios, principalmente no quesito de bem-estar global.
- Vida e alimentação saudável
Já o setor de alimentos sofreu com a pandemia. No entanto, os números mostram que a categoria figura entre as mais importantes no crescimento do consumo, sobretudo em relação a produtos funcionais e saudáveis. Sobre esse perfil de consumo, a Nestlé investe cada vez mais em ações de sustentabilidade, reforçando o compromisso de acompanhar as transformações no comportamento de seus consumidores:
“Por termos 99% de penetração nos lares do Brasil, temos grande responsabilidade e não podemos decepcionar nossos consumidores. Nossas ações vão além da sustentabilidade para produção de alimentos mais nutritivos. Estamos preocupados com a saúde, o bem-estar e o envelhecimento de nossa população, queremos satisfazer cada vez mais suas necessidades”, afirma o CEO Marcelo Melchior.
O setor de roupas, calçados e acessórios é a categoria com mais alto potencial de crescimento, segundo a pesquisa. Com 46 anos de atuação no Brasil, a C&A quer melhorar a experiência digital de seus consumidores e vai investir mais em experiências de conexões para trazer uma jornada online e offline mais completa, sem deixar de lado as características positivas da empresa, como afirma o CEO Paulo Corrêa: “Temos histórico, somos democráticos e acessíveis a todos, é só lembrar do Sebastian nos anos 90, nosso garoto-propaganda era bailarino, negro e muito carismático. Acreditamos que a moda é uma plataforma de expressão e vamos investir em capacidades tecnológicas e inteligência dos dados porque ninguém vai querer comprar em uma loja que não houver conhecimento do consumo dele próprio. Estamos na infância dessa jornada tecnológica e estou empolgado com as possibilidades”.
O CEO da Leroy Merlin Brasil, Ignácio Sánchez Villares, também está otimista com o futuro. Para o executivo, as empresas precisam de confiança para ajudar a sociedade a se transformar e isso passa pela formação dos profissionais: Desde 2008 que investimos em ações inovadoras para crescer. Talento não tem gênero, nacionalidade, idade e pensar em diversidade é agir de formas diferentes em todos os aspectos. É inteligente reconhecer excepcionalidades nas pessoas para inspirar a todos fazerem o mesmo. Vamos engajar mais as pessoas para desenvolver tais pontos a longo prazo, com vontade de se transformar e transformar o entorno, procurando pessoas inteligentes e dando autonomia a elas”, afirma.
https://www.superhiper.com.br/pesquisa-detalha-perfil-dos-consumidores-no-pos-pandemia/ Super Hiper - 14/09/2022
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