segunda-feira, 28 de novembro, 2022

Brasil se prepara para ser o maior exportador global de algodão

“Quando minha família começou a plantar algodão, há 38 anos, ele era uma culturazinha”, diz o agricultor Walter Horita, 59 anos, à frente do Grupo Horita, um dos mais tradicionais produtores do oeste da Bahia. Hoje, a realidade é outra: nos próximos meses, o grupo vai começar o plantio da safra 2022/23 em uma área de 40 mil hectares destinada à fibra.
O grupo cultiva 112 mil hectares de lavouras, entre primeira e segunda safras, incluindo 60 mil hectares de soja e 12 mil hectares de milho. O crescimento do negócio de algodão dos Horita é um retrato do que aconteceu no resto do país. Em uma década, a partir dos anos 2000, a cotonicultura passou de produção familiar para a empresarial.
O Brasil, que se tornou o segundo maior exportador mundial, quer ir além e ser o número um no mundo. “Isso vai acontecer – e a Ásia é o grande mercado”, afirma Horita. A estimativa de consultores é que a posição de liderança vai se consolidar em dez anos, com potencial de 4 milhões de toneladas exportadas.
Em 2021, o país exportou 2,1 milhões de toneladas de algodão e têxteis de algodão – que representa uma pequena parte – por US$ 3,7 bilhões, de acordo com o Agrostat (Estatísticas de Comércio Exterior do Agronegócio Brasileiro), organizado pelo Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária).
https://forbes.com.br/forbesagro/2022/11/brasil-se-prepara-para-ser-o-maior-exportador-global-de-algodao/ Forbes - 26/11/2022
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