terça-feira, 24 de agosto, 2021

Atacadão investe em lojas com novo padrão de atendimento

A rede Atacadão segue firme no seu plano de expansão. Até o final do ano a empresa vai abrir sua segunda unidade em Osasco. A meta é abrir 15 lojas e três atacados de entrega pelo país até dezembro. O novo CEO, Marco Oliveira, tem apostado em duas frentes para manter o ritmo de crescimento: ganhar tração com o e-commerce e maximizar a rentabilidade dos pontos de venda.
Para isso, a rede vai investir em lojas menores e atendimento mais rápido, para melhorar o fluxo de compra e aumentar a conversão de vendas. As novas unidades passam a ter 4 mil metros quadrados, ante os 5,6 mil metros quadrados das lojas atuais, e o número de caixas sobe de 24 para 28.
“É meio que uma ‘estratégia McDonald’s’. Uma maior velocidade no atendimento nos dá a capacidade de vender mais. Essas lojas, mesmo com tamanhos menores, têm uma venda por metro quadrado bastante produtiva”, afirma.
Oliveira ressalta que a estratégia de redução do tamanho das lojas também é uma adequação a nova realidade, já que a oferta de grandes terrenos é cada vez menor. “Hoje, eu não consigo ter uma loja maior de 4 mil metros quadrados em grandes capitais como Rio de Janeiro, Salvador, Belém ou São Paulo. Não tem espaço para isso. Além disso, a legislação de ocupação de solo é muito diferente. Hoje, para qualquer terreno, 20% dele eu não posso usar, tem de ser de área impermeável. Para fazer uma loja de 5,6 mil metros quadrados, eu preciso de no mínimo 25 mil metros quadrados. E, em São Paulo, se você conseguir encontrar isso, vai ter de pagar R$ 50 milhões pelo terreno.”
O executivo afirma que não irá poupar esforços para crescer fortemente no e-commerce. Hoje, são cerca de 100 unidades no país por meio de parcerias com aplicativos de entrega Rappi e Cornershop (da Uber).
“Implementamos esse modelo de venda em março do ano passado, início da pandemia, como uma forma de atender aos consumidores que não pudessem visitar à loja. Está funcionando bem”, diz Oliveira. Além disso, a bandeira vê a relevância de seu e-commerce próprio crescer com a retomada de serviços represados durante a pandemia.
Questionado sobre a rentabilidade da modalidade, o executivo afirma que tem negociado as taxas com os parceiros. “Fazer e-commerce é fácil, o desafio é fazê-lo ser rentável.
SA Varejo - 20/08/2021
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