segunda-feira, 29 de março, 2021

Setor de móveis sofre com falta de itens, atraso nas entregas e preços altos

Não bastassem as duras restrições às atividades econômicas, diante da escalada de casos e mortes por Covid, alguns setores produtivos e do comércio sofrem ainda mais em razão de dois agravantes: a alta dos preços e a falta de matéria prima. É o caso do ramo de móveis para casa e escritório, que amarga grande queda de estoques e assiste a uma significativa redução do consumo, tanto pelo encarecimento das mercadorias quanto pelo prazo alongado das entregas.De acordo com Gustavo Ladeira, diretor de Tecnologia do Sindimóveis-MG, que reúne mais de 150 produtores associados na Grande BH e em outras cidades do Estado – no qual a indústria abrange 3 mil empresas e cerca de 20 mil trabalhadores –, a encomenda de insumos como tecidos, chapas de MDF, MDP e demais derivados de madeira tem demorado 50% a mais, em relação ao que ocorria no ano passado.Souza, que, com as portas abaixadas, dispensou quatro e deu férias a oito dos 16 colaboradores que tinha até 2020, diz que ao menos 50 dos 250 estabelecimentos de móveis da avenida não devem reabrir.“Estamos falando de um pólo da cidade que gera arrecadação de R$ 8 milhões só em ICMS e concentra mais de 7 mil empregos diretos e indiretos”, ressalta.
Hoje em Dia - 29/03/2021
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