sexta-feira, 10 de maio, 2019

Comércio precisa rever formas de se aproximar e vender nas comunidades

Com mais de 12 milhões de moradores e movimentação anual maior que R$ 78 bilhões, as comunidades são peça-chave para a retomada do varejo, mas são negligenciadas por parte do comércio. Com a crise, redes maiores se afastaram das favelas, ainda que nelas residam consumidores menos inadimplentes que os da classe C, paguem à vista e tenha concorrência menor que em qualquer outra classe social. “O crescimento do Brasil passa pela inclusão. Não há retomada do consumo se 12 milhões de brasileiros forem ignorados. O problema é que o varejo se afastou das comunidades e hoje não consegue entender o comportamento deste consumidor”, resumiu o economista Paulo Sandro Marchiori, que tem doutorado em antropologia e PhD em relações econômicas em regiões periféricas. E muito se engana quem pensa que para oferecer produtos e serviços para este público precisa estar, presencialmente, entre eles. Um estudo recente do Instituto Locomotiva em parceria com a agência Grey revelou que 78% dos usuários de internet pertencem as classes C, D e E, sendo mais da metade deles negros. “É preciso pensar nesse público com mais assertividade no meio digital”, afirmou a especialista em e-commerce, Bia Fernandes.De acordo com ela, pequenas ações podem ajudar muito. “Frases mais simples, evitar palavras em inglês e dar explicações claras sobre forma de pagamento são algumas dicas que ajudam a ganhar a esse público”, disse ela, lembrando que no caso do varejo, usar imagens que conversem com as comunidades também elevam a identificação do cliente e eleva a conversão de vendas. E muito se engana quem pensa que para oferecer produtos e serviços para este público precisa estar, presencialmente, entre eles. Um estudo recente do Instituto Locomotiva em parceria com a agência Grey revelou que 78% dos usuários de internet pertencem as classes C, D e E, sendo mais da metade deles negros. “É preciso pensar nesse público com mais assertividade no meio digital”, afirmou a especialista em e-commerce, Bia Fernandes.De acordo com ela, pequenas ações podem ajudar muito. “Frases mais simples, evitar palavras em inglês e dar explicações claras sobre forma de pagamento são algumas dicas que ajudam a ganhar a esse público”, disse ela, lembrando que no caso do varejo, usar imagens que conversem com as comunidades também elevam a identificação do cliente e eleva a conversão de vendas.
DCI - 10/05/2019
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