Brasil perdeu 7 mi de linhas em 12 meses

Na mesma medida que o uso da tecnologia de 4G avança a passos largos no País – com 50,2% dos acessos realizados na tecnologia – a necessidade de ter mais de uma linha móvel se torna cada vez menor. Em 12 meses, mais de sete milhões de linhas foram cancelas, sendo 395 mil só na passagem de maio para junho.Os dados são da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), e mostram que 118,2 milhões de clientes usam a internet por meio da tecnologia de quarta geração. Implementada em 2013, o 4G opera em espectros provisórios, até que a limpeza da faixa de 700 Mhz, antes usada pelo TV aberta, seja liberada para uso das operadoras. De acordo com a Anatel, para além do 4G, a meta é lançar a tecnologia de 5G em 2020. E os três chips? Com a melhor qualidade da internet móvel, os brasileiros começaram a realizar mais ligações por meio da grande rede, em detrimento do uso da ligação convencional. Com isso, pessoas que tinham mais de um chip se desfizeram de números secundários. Em junho o Brasil somava 235 milhões de linhas móveis, 394 mil números a menos que em maio. Segundo a Anatel, existem mais usuários com linhas pré-pagas do que com linhas pós-pagas. “Observamos a migração de um tipo de serviço para o outro, com a redução das linhas pré-pagas e o aumento das pós-pagas”, diz a agência, em comunicado. Em junho de 2018, a Vivo detinha 32% do mercado de linhas móveis (mais de 75 milhões de clientes), seguida pela Claro, com 25% (com 59 milhões de clientes), TIM com 24% (56 milhões de clientes) e Oi com 16 % (mais de 38 milhões de clientes).A Nextel deteve 1,3% (3 milhões de usuários) do mercado; a Algar Telecom, 0,5% (mais de 1 milhão de usuários); a Porto Seguro, 0,2% (653 mil usuários); Datora, 0,10% (245 mil); Sercomtel, 0,03% (65 mil usuários); e outras empresas com 0,02% (52 mil usuários).