O futuro das embalagens de alumínio

Com o objetivo de mostrar as tendências do mercado de embalagens e as perspectivas de crescimento para o setor em 2017, a Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) e a Diadema Embalagens Flexíveis abriram suas portas para os jornalistas do segmento. O evento foi organizado em conjunto com a Associação Brasileira do Alumínio (Abal).
Segundo os diretores das empresas, a retração econômica fez com que a indústria percebesse a necessidade em inovar para atender as diversas demandas. O diretor comercial da Diadema Embalagens Flexíveis, Adão Parra, afirma que a principal mudança foi no âmbito tecnológico. “Uma de nossas respostas a estas demandas é a maneira como tratamos dados, como artes e provas, que antes eram físicos e hoje são totalmente digitais. A tendência é que todas as informações de pré-impressão, inclusive cores, estarão na “nuvem”, o que será completamente diferente da atual”, diz Parra.
Após o processo de adequação a novos projetos, a preocupação girou em torno de como atrair o consumidor, que está cada dia mais conectado e ciente das tendências de mercado. Além disso, está engajado com questões relacionadas ao meio ambiente e espera o mesmo da empresa na qual ele confia e atribui valor, por isso a Diadema tem como metas o uso racional de insumos e controle de emissão de gases.
O uso do alumínio em embalagens contribui com a sustentabilidade, uma vez que,o metal é reciclável e ainda atua como barreira completa contra umidade, luz e oxigênio, protegendo as propriedades naturais do produto embalado. Desta maneira, o mercado de flexíveis possui ótimas perspectivas nos mais diversos segmentos, em função do custo-benefício associado a questões de meio ambiente.
A partir de estudos realizados, as embalagens evoluíram e se tornaram mais leves, como por exemplo os stand up pouches, que são fáceis de abrir e vem conquistando novas categorias como produtos refrigerados (iogurtes, leite, manteiga, etc.).
A nanotecnologia neste mercado, também trará novos materiais adequados às novas necessidades que virão. “Nós estamos em constante mudança, nos guiando pela criatividade que o setor nos proporciona”, afirma Parra.