Dow aposta em crescimento no mercado nacional de Polietileno

De acordo com a diretoria da divisão de embalagens e plásticos da Dow Chemical, os níveis de consumo de polietileno (PE) no Brasil estão se estabilizando próximos aos níveis apresentados antes da crise. A avaliação pode ser recebida com alívio para o setor, que sofreu quedas no consumo nos últimos dois anos que ultrapassam 10%. Se confirmada a boa expectativa para 2017, a Dow pode considerar investir e mais produção de PE na América do Sul, apesar de que a expansão ocorreria provavelmente na Argentina, onde já possui fábricas do material.
A Dow Chemical tem investido em diversas partes do mundo para ampliar sua produção de polietileno. Em 2015 inaugurou um complexo no Oriente Médio em parceria com a Saudi Aramco, e nos Estados Unidos um projeto de mais de 6 bilhões de dólares deve ser concluído em breve, produzindo o polímero a partir de gás de xisto mexicano. Esta expansão parece se justificar nos bons resultados apresentados pelo setor de plásticos da Dow, que representam 3,2 bilhões de dólares no Ebitda da companhia. Já são mais de quatro anos de lucros crescentes e três anos de crescimento na produção e volume de vendas; uma perspectiva que só deve melhorar com a fusão com a DuPont, cujo portfólio de plásticos é visto como complementar.