sexta-feira, 03 de julho, 2015

Com 1º semestre ruim, setor de tintas projeta queda superior a 5% em 2015

Após um primeiro semestre com desempenho abaixo do esperado, a indústria de tintas já estima fechar 2015 com uma retração acima de 5% no volume de vendas.
O número representa um agravamento do cenário em relação ao fim de 2014, quando a Abrafati (associação da área) projetava para este ano ao menos uma estabilidade no total comercializado.
"Praticamente todos os mercados que atendemos foram duramente afetados", afirma Dilson Ferreira, presidente-executivo da entidade.
O segmento de tintas para reparos automotivos, o único cujos negócios permaneciam em alta até o início deste ano, também entrou no vermelho nos meses de maio e junho.
As vendas destinadas às montadoras de carros, por sua vez, continuaram afetadas pela crise que o setor de veículos enfrenta e fecharam o semestre com uma diminuição de cerca de 20%.
"Embora não seja a nossa maior compradora em volume, a área automotiva tem os produtos com maior tecnologia e valor agregado. Por isso, a queda é ainda mais significativa", diz Ferreira.
Responsável pela maior parte do faturamento (62%), as tintas imobiliárias recuaram 4% no semestre.
Além da retração no volume comercializado, os fabricantes têm enfrentado pressão nos preços de matérias-primas por causa da valorização do dólar, diz o executivo.
Em média, 60% dos insumos usados pelas indústrias de tintas são importados.
"A queda [no preço] do petróleo no mercado internacional não chegou de forma proporcional às matérias-primas e também foi mascarada pela desvalorização [do real]."
Folha - 03/07/2015
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