quinta-feira, 09 de abril, 2015

Condor vai forcar crescimento nos segmentos de limpeza, higiene e beleza

A Condor fez um movimento importante em 2014. A empresa de São Bento do Sul, que tem forte presença no mercado nacional de escovas de dente e de cabelo, vassouras e acessórios de limpeza, vendeu a sua unidade de pincéis para a Tigre. A transação, que ainda está sob aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), está avaliada em R$ 42 milhões.
A decisão não teve relação com o desempenho da unidade, que dava lucro, garante o diretor-geral da Condor, Alexandre Wiggers. A medida, diz o executivo, foi estratégica: com a venda da divisão de pincéis, a empresa vai poder focar seu crescimento a partir do desenvolvimento das outras linhas de produtos de seu portfólio.
A meta é chegar na ponta do mercado de produtos de limpeza, posição que a companhia já ocupa no segmento de escovas de cabelo, e se aproximar dos líderes na produção de escovas de dente.
— Vamos acelerar esses negócios — conta Wiggers.
Para fortalecer sua presença nestes nichos, a empresa vai destinar, neste ano, R$ 17,6 milhões para o desenvolvimento de novas tecnologias, ampliação da capacidade produtiva e fabricação de novos itens.
O principal investimento deve ser no ponto de venda. Além de renovar linhas com mais frequência, a Condor vai apostar no visual e na exposição dos produtos, aumentando a visibilidade da marca perante os olhos dos clientes. Em lojas maiores, a companhia estuda ter promotores.
A estratégia, afirma Wiggers, já estava definida antes mesmo de a situação econômica que toma conta do País ganhar maiores proporções.
— É nos momentos de crise que temos de estar melhores que os nossos competidores. O consumo vai continuar existindo. As pessoas não vão deixar de comprar — avalia o executivo.
As expectativas da empresa são positivas. Apesar de praticamente perder um mês inteiro de vendas em 2014 (junho, em função da Copa, foi o pior dos últimos anos em termos de resultados), a Condor conseguiu encerrar o ano com crescimento de 9% no faturamento, que somou R$ 329 milhões. O lucro líquido foi de R$ 24,9 milhões.
Para 2015, a estimativa é de um incremento de 13% na receita.
Diário Catarinense
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