quarta-feira, 23 de julho, 2014

Embraer fecha acordos de US$ 3,2 bi para venda de 60 aviões

Brasília
A Embraer assinou ontem dois contratos de venda de aeronaves EMB190 para duas empresas chinesas.
Serão 20 aviões para a empresa de leasing ICBC e outras 40 para a Tian- Jin Airlines, em um negócio total de US$ 3,2 bilhões. O acordo permitirá que a empresa brasileira volte a produzir aviões na China, resolvendo um problema que vem desde o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, quando a companhia foi desautorizada a continuar produzindo o EMB145. Chegou-se a criar a expectativa de uma encomenda de 50 aviões durante a visita da presidente Dilma Rousseff à China, em 2011, mas o negócio não foi adiante porque a empresa compradora estava passando por uma reestruturação. A aquisição de 40 aeronaves E-190 e 20 E-190E-2 pela Tianjin Airlines e outras 20 E-190 pela empresa de leasing do Industrial and Commercial Bank of China (ICBC) encerrou uma crise que se desenrolava há seis anos.
Desde 2008 a fábrica da Embraer parou de fabricar o EMB145 – um avião para 50 passageiros – em Hainan, na China, por falta de encomendas, e não obteve autorização para iniciar o EMB190 – aeronaves maiores, com capacidade superior a 100 passageiros. A briga se arrastava desde então e foi tema da visita do ex-presidente Lula, em 2009, e da presidente Dilma Rousseff, em 2011, quando a compra deveria ter sido assinada. Para a Tianjin Airlines, os primeiros aviões serão entregues em 2015 e 2018, respectivamente. O pedido será incorporado à carteira de pedidos da Embraer tão logo seja feito o pagamento inicial da encomenda. "Este é mais um importante momento dessa longa e sólida parceria com a HNA Group e Tianjin Airlines, o maior operador de E-Jets na Ásia. O novo pedido reforça o sucesso que a companhia aérea vem tendo com os jatos Embraer. As significantes conquistas da Tianjin Airlines e sua contribuição para a aviação regional chinesa são vitrines para as aeronaves Embraer," disse Paulo Cesar Silva, Presidente & CEO da Embraer Aviação Comercial. ATianjin Airlines foi o cliente lançador do E190 na China e opera a maior frota de E-Jets na Ásia, com 50 jatos E190. Ela também foi a primeira empresa chinesa apontada como Centro de Serviço Autorizado pela Embraer no país.
Estreia. Com a ICBC Leasing, foram fechados 10 pedidos firmes e 10 direitos de compra. Os pedidos firmes para as 10 primeiras aeronaves serão incluídos no backlog da Embraer no terceiro trimestre de 2014. O E190-E2 será o primeiro modelo da família de E-Jets E2 a entrar em serviço. O valor do contrato é de US$ 1,1 bilhão a preço de lista, caso todos os direitos de compra sejam convertidos em pedidos firmes. As primeiras entregas estão previstas para o início de 2018. Estabelecida em 2007 como uma subsidiária integral do Industrial and Commercial Bank of China, a ICBC Leasing é proprietária e gerencia uma frota de, aproximadamente, 380 aeronaves. Em junho de 2012, a ICBC Leasing adquiriu 10 jatos executivos Legacy 650, sendo cinco opções de compra, seguindo um memorando de entendimento assinado em abril daquele ano. / L.P, Colaborou Marcelle Gutierrez.

Entrega
Os primeiros aviões serão entregues para a Tianjin Airlines em 2015 e 2018, respectivamente. O pedido será incorporado à carteira da Embraer tão logo seja feito o pagamento inicial.
Estado de São Paulo - 18/07/2014
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