segunda-feira, 23 de junho, 2014

Nas capitais, chaveiro em falta e menu incompleto

Os estrangeiros invadiram o Brasil, estão em festa e consumindo. Nos aeroportos de São Paulo e Brasília, por exemplo, produtos como chaveiro do Fuleco, o mascote da Copa, já estão em falta.
O chaveiro com a miniatura é um dos itens oficiais mais baratos vendidos nos quiosques nesses aeroportos, R$ 15. O boneco do personagem por R$ 69 também tem demanda alta.
A varejista suíça Dufry opera as lojas oficiais da Fifa. As unidades dos estádios abastecem as dos aeroportos, de acordo com o nível do estoque nas arenas. A coordenação das sete lojas do estádio Nacional de Brasília, por exemplo, escolhe o que vai mandar para o quiosque do aeroporto. Ontem, enviou uma caixa com ímãs da Espanha, já que o torcedor espanhol vai diminuir a frequência na arena e pegar o caminho de casa. Os ímãs de países como Brasil, Colômbia, Chile e México acabaram no terminal. Cada um custa R$ 16.
Nas capitais da Copa é fácil encontrar restaurantes que não servem boa parte do cardápio. A alta demanda fez com que os ingredientes acabassem. Em Brasília, Restaurantes do Pontão do Lago Sul, como o Manzua e o Mormaii, já não têm chope. "Os colombianos tomaram tudo", diz um garçom do Manzua. "Eles ganharam e não foram embora. Estavam aí até agora." A Colômbia venceu a Costa do Marfim por 2 a 1 na quinta-feira em Brasília.
Na segunda-feira passada, véspera do jogo do Brasil em Fortaleza, era difícil escolher um prato no cardápio do Geppo, na avenida Beira Mar. Lá, a culpa era dos mexicanos, segundo a garçonete. Brasil e México empataram sem gols no jogo de terça.
Valor
Produtos relacionados
Ver esta noticia em: english
Outras noticias
DATAMARK LTDA. © Copyright 1998-2024 ®All rights reserved.Av. Brig. Faria Lima,1993 3º andar 01452-001 São Paulo/SP