quarta-feira, 25 de junho, 2014

Adidas vende mais camisas da seleção alemã

A Adidas calcula que as vendas de camisas da seleção da Alemanha neste ano serão mais de 30% superiores às de oito anos atrás, quando o país foi sede da Copa, com mais torcedores de todo o mundo apoiando a equipe.
A empresa anunciou ontem que pretende vender mais de 2 milhões dessas camisas em 2014, superando o recorde de 1,5 milhão vendidas em 2006. Com isso deverá atingir a meta, já anunciada, de vender pelo menos € 2 bilhões em artigos relacionados ao futebol este ano, com o impulso da Copa do Mundo no Brasil. A Adidas, com sede em Herzogenaurach, na Alemanha, patrocina várias seleções incluindo a de seu país.
"Nos últimos dois anos, a seleção alemã vem jogando um futebol realmente empolgante", disse Katja Schreiber, porta-voz da Adidas. Isso se reflete nas vendas, já que o time ganha mais torcedores internacionalmente, disse.
Mais de 500 mil camisas da Alemanha vão ser vendidas fora da Europa neste ano, em comparação às 300 mil na Copa do Mundo passada, na África do Sul, segundo a Adidas. No total, a empresa espera vender mais de 8 milhões de camisas de futebol mundialmente neste ano, acima das 6,5 milhões vendidas em 2010.
A Alemanha enfrenta amanhã os Estados Unidos no jogo final de seu grupo na Copa do Mundo, precisando de apenas um empate para avançar para as oitavas de final. A seleção está invicta há 13 partidas, sendo que sua última derrota foi para os EUA em amistoso há mais de um ano. As apostas colocam a Alemanha ao lado da Argentina como segundas maiores favoritas para vencer o torneio, atrás do Brasil.
Atingir a meta de vender € 2 bilhões em produtos relacionados ao futebol neste ano vai confirmar a "nossa posição como número um no futebol globalmente", disse o executivo-chefe da Adidas, Herbert Hainer.
A empresa vendeu mais de 14 milhões de unidades da Brazuca, a bola oficial da Copa, 1 milhão a mais do que no torneio de 2010, segundo Hainer.
A Adidas enfrenta a rival Nike, dos EUA, no mercado mundial de produtos relacionados ao futebol, de US$ 17 bilhões. A empresa, que tem meio século de história no esporte, é patrocinadora do torneio e tem acordo de marketing com o jogador Lionel Messi, da Argentina. Também patrocina seleções como as da Argentina e México.
A Nike, que entrou no mercado de futebol em 1994, tem no português Cristiano Ronaldo seu principal nome e patrocina seleções como as do Brasil, EUA e França. A empresa de Beaverton, Oregon, tem o anúncio de seu balanço do quarto trimestre fiscal marcado para amanhã, quando os investidores saberão se suas vendas de produtos relacionados ao futebol superaram os mais de US$ 2 bilhões do ano fiscal anterior.
Ambas as empresas vêm modificando seus gastos com publicidade, transferindo-os da televisão para redes sociais, como Facebook e Twitter, para promover suas marcas e conectar-se com jovens consumidores.
Valor
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