quinta-feira, 17 de abril, 2014

Com nova fábrica, Weber projeta faturamento até 9% maior neste ano

SÃO PAULO - A fabricante de argamassa Weber Saint-Gobain continua otimista com o mercado brasileiro. Ao inaugurar a sua 17ª unidade fabril na cidade de Planaltina (GO), a empresa francesa espera ampliar a sua participação de mercado no Centro-Oeste dos atuais 33% para cerca de 40%. Em 2014, a expectativa é que o faturamento consolidado da Weber cresça até 9% em relação ao ano passado.
"A nossa aposta é que a construção civil vai continuar crescendo no País. Não é hora de botar o pé no freio e, sim, de acelerar", afirmou ao DCI o presidente da Weber Saint-Gobain, Carlos Orlando.
A empresa investiu R$ 35 milhões na construção da fábrica de argamassa em Planaltina para dobrar a capacidade de produção do insumo no estado, para 280 mil toneladas. A unidade fabril é a terceira da companhia na região central. A Weber já possui uma fábrica na cidade de Anápolis (GO), que também opera uma linha de impermeabilizantes. A companhia possui ainda outra unidade fabril em Cuiabá, no estado do Mato Grosso.
"O crescimento no Distrito Federal e entornos tem sido maior que no restante do País", destaca Orlando. "Com essa nova planta, pretendemos consolidar a nossa atuação na região", pondera.
Orlando ressalta que o Centro-Oeste do País será um dos maiores focos da companhia. Segundo a Weber, o potencial de vendas de argamassas na região representa 7% do mercado nacional.
Perspectivas
De acordo com o presidente da Weber, a companhia vem registrando uma média anual de crescimento em torno de 10%. Porém, para 2014, a perspectiva de baixo incremento do PIB pode ser um fator negativo. "Devemos obter um crescimento entre 8% e 9%, puxado principalmente por novos produtos, que criam demandas", explica Orlando.
O executivo ressalta que o desaquecimento da economia, aliado à inflação, pode causar problemas no médio prazo. "Estes fatores são uma forte preocupação para nós, porém, se o cenário não melhorar, só poderá nos impactar daqui a algum tempo".
O presidente da Weber afirma ainda que o chamado mercado de consumo formiga (consumidores que compram materiais de construção para fazer ou coordenar suas próprias reformas) continua crescendo no Brasil. "O nível de emprego tem se mantido estável e o déficit habitacional ainda é grande, assim este nicho tem potencial para crescer", diz Orlando.
Diário Comércio Indústria e Serviços – 16/04/2014
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