terça-feira, 07 de maio, 2013

Máquinas pesadas param de crescer à sombra de Copa e Olimpíadas

As fabricantes de máquinas de construção instaladas no país tem alguns percalços para superar no mercado brasileiro. Afinal, a demanda crescente prevista com as grande obras públicas, principalmente para a Copa do Mundo e Olimpíadas, está cada vez mais incerta.
Além disso, a cadeia de fornecedores não tem capacidade para atender as fabricantes imediatamente, quando essas oportunidades sairem do papel. Os dois gargalos, segundo representantes do setor, são os principais fatores que impedem o aumento de produção desse tipo de máquina no Brasil atualmente.
“As empresas do setor têm capacidade para aumento de produção em até 40%. Temos estrutura para isso. Entretanto, a falta de previsibilidade dos projetos e o fato de termos uma cadeia de suprimentos com dificuldades para o fornecimento, nos impedem de dar este salto na produção”, disse a presidente da Câmara Setorial de Máquinas Rodoviárias da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Andrea Park.
Para este ano, a expectativa da Abimaq é de que os fabricantes vendam no mercado nacional em torno de 30 mil máquinas, volume semelhante ao conquistado em 2012.
“Temos um risco grande em aumentar a nossa produção e as grandes obras não vingarem, ou demorarem mais que o previsto. Por isso, colocamos o pé no freio e vamos projetando a produção de acordo com a definição dos projetos do governo. Somos um setor muito ligado às decisões governamentais”, disse Andrea Park.
Brasil Econômico – 06/05/2013
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