sexta-feira, 03 de maio, 2013

Grupo Fiat faz venda de peso ao Bom Futuro

Para ganhar mais capilaridade as marcas da Fiat Industrial estão estreitando cada vez mais as sinergias.
Prova disso, é que a Iveco Latin America, Case Construction e Case Agriculture fecharam contrato com a Bom Futuro, um dos maiores produtores de grãos do país, para o fornecimento de 294 equipamentos, entre caminhões, máquinas de construção, tratores e colheitadeiras. “Esse acordo mostra como podemos trabalhar em conjunto.
Já fazíamos isso, mas não nessa magnitude. Temos como vender uma solução integrada para os maiores clientes do grupo”, disse o vice-presidente para a América Latina da Case Agriculture, Mirco Romagnoli.
No final do ano passado, o Grupo Fiat promoveu uma reestruturação e colocou no mesmo chapéu todas as marcas de equipamentos pesados, criando assim a divisão Fiat Industrial. No terceiro trimestre deste ano é que essas modificações estarão realmente concluídas. Para a Case Agriculture, por exemplo, a expectativa é de aumento das vendas com a nova estrutura, principalmente para grandes clientes.
“Hoje, entre 25% e 30% dos nossos negócios são com essas grandes empresas e produtores. Esperamos que isso cresça e muito. Já estamos estruturando um programa de aproximação ao cliente parecido e haverá também troca de experiência de atendimento para torná-lo mais personalizado.
É uma vantagem competitiva do Grupo Fiat ter várias soluções em seu portfólio. Os grandes clientes querem poucos interlocutores”, afirmou Romagnoli.
A Case Agriculture tem 19% de participação no mercado de colheitadeiras, com vendas em torno de 1,4 mil unidades, 7% de share em tratores, com 4,2 mil unidades e em colhedora de cana tem 50% das vendas com 500 máquinas. Para este ano, o executivo prevê um crescimento. Segundo ele, serão vendidos no Brasil 6,8 mil colheitadeiras, entre 58 mil a 60 mil tratores e entre 1 mil a 1,2 mil colhedoras de cana.
Com o contrato com a Bom Futuro, a Iveco Latin America firmou a segunda maior venda de caminhões Stralis, extrapesado, nos últimos três anos. Foram 158 unidades do modelo que terminaram de ser entregues no final de março. “Os grandes grupos do segmento agrícola são geralmente fiéis às marcas.
Com isso, apresentar uma solução integrada nos dá capilaridade na venda. Além disso, endossa a entrada da Iveco nessas empresas que não tínhamos acesso”, disse o diretor comercial da montadora, Alcides Cavalcanti.
Segundo ele, as vendas para o agronegócio devem alavancar o mercado de caminhões este ano. Para este segmento, as montadoras disponibilizam caminhões extrapesados e com a supersafra de grãos os negócios para este tipo de veículo estão a todo vapor.
No primeiro trimestre, o crescimento foi em torno de 30%. “O mercado vem retomando, mas não como esperávamos. Nossa previsão é de incremento de entre 7% a 8% este ano. O que está puxando o crescimento é a agricultura”, acrescentou Cavalcanti. As vendas de caminhões devem atingir 150 mil unidades em 2013.
Já o setor de construção está em ponto de espera. “Há potencial, mas as obras estão postergadas”, disse o diretor comercial para a América Latina da Case Construction, Roque Reis, que espera vender 31 mil máquinas neste ano e mater o share de 16%.
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