terça-feira, 10 de dezembro, 2013

SETOR DE LIMPEZA IRÁ FATURAR 6,1% MAIS NESTE ANO

A indústria brasileira de produtos de limpeza doméstica deve terminar o ano com faturamento de R$ 32,5 bilhões (incluindo impostos relativos à produção), em alta de 6,1% sobre o ano passado. Excluindo a variação de preços, o aumento real deve ser de 4,4%. Os dados são do estudo da FGV Projetos encomendado pela Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Limpeza e Afins (ABIPLA).
De acordo com o economista da FGV – Robson Gonçalves, responsável pelo levantamento, o ano está terminando com desaceleração no ritmo de crescimento. A previsão é que, na primeira metade de 2014, o crescimento real deve ser de apenas 1%, com ligeiro avanço no segundo semestre para encerrar o ano em alta de 1,7%. Com os aumentos de preço, a receita deve aumentar 4,4% em todo o ano, chegando a R$ 33,9 bilhões.
O aumento no número de domicílios contribui para o crescimento do setor. “Cada vez mais temos famílias de uma pessoa, e cada domicílio precisa ter um estoque de produtos”, diz Gonçalves.
O investimento total da indústria de limpeza deve ser de R$ 720 milhões neste ano, com perspectiva de chegar a R$ 800 milhões em 2014. As projeções da FGV foram feitas a partir da Pesquisa Industrial Anual (PIA) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2011. Em 2012, a estimativa é que o crescimento real tenha sido de 0,6% e o nominal, de 5,6%, somando R$ 30,6 bilhões.
De acordo com dados auditados pela Mintel, de janeiro a começo de dezembro de 2013 foram lançadas 830 novas embalagens no mercado nacional, sendo que os produtos multiuso de limpeza apresentaram o maior número de lançamentos, seguidos por sabão líquido para roupas em segundo lugar, sacos e recipientes (3º), amaciantes de roupa (4º), aromatizantes de ambiente (5º), esponjas, esfregão e panos (6º), lenços de papel (7º), papel higiênico (8º), detergentes para louça (9º) e papel absorvente e multiuso para cozinha (10º).
A Reckitt Benckiser foi a empresa que mais lançou produtos no período, seguida pela Bombril em segundo lugar, Unilever (3º), Carrefour (4º), Química Amparo (5º), Ceras Johnson (6º), Dia (7º), Procter & Gamble (8º), Flora Produtos de Higiene e Limpeza (9º) e Smell It Indústria (10º).
A embalagem mais utilizada no período foi a garrafa plástica, seguida pela embalagem plástica flexível em segundo lugar, caixa de cartão (3º), aerossol (4º), pote (5º), frasco (6º), stand-up pouch (7º), sachê flexível (8º) e embalagem blister (9º).
ABRE - Associação Brasileira de Embalagem - 09/12/2013
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