Tuesday, May 19, 2015

Desaceleração chega ao setor de beleza

O setor de higiene pessoal e beleza está entre os mais resistentes a crises, mas começa a sentir o impacto do aumento da inflação e do crédito mais restrito, que fazem o consumidor segurar os gastos. Quase todas as categorias desse setor desaceleraram e crescem em ritmo mais lento neste ano. Segundo levantamento da Nielsen, nos últimos 12 meses o avanço é de 2,1% em valor, contra a média histórica de 2,7%.
A indústria de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos apresentava sinais de desaceleração desde os meses de novembro e dezembro de 2014, de acordo com a Abihpec, associação do setor. No acumulado de janeiro e fevereiro, há recuo real de 6,8% nas vendas.
Marco Antonio Giorgi, analista de mercado da Nielsen, diz que o consumidor está mais racional, inclusive na escolha do canal de vendas. As farmácias cresceram em ritmo forte nos últimos anos, sustentadas por um sortimento de qualidade superior a dos supermercados. No entanto, conforme o consumo desacelera, os supermercados e atacados saem na frente com embalagens maiores e, portanto, mais econômicas. Os frascos grandes são menos adequados para o varejo farmacêutico, cujas lojas são menores.
Segundo o Carrefour, as vendas de embalagens promocionais em categorias de higiene pessoal e beleza registram crescimento relevante em relação a anos anteriores. Entre as embalagens mais buscadas estão xampus e condicionadores acompanhados de brindes e sabonetes em pacotes promocionais.
Valor Economico
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