Braskem: volumes comedidos das resinas no Brasil em 2021

Em contraste com o fulgor do faturamento, propelido pelo câmbio e preços internacionais incandescentes, transparece do balanço de 2021 da Braskem um cenário em fogo brando no tocante aos volumes de suas resinas aferidos no Brasil. Detentores da maior capacidade instalada, do naipe de 3.055 milhões de t/a, os polietilenos acusaram produção de 2.433.989 toneladas no ano passado versus 2.467.112 no pandêmico 2020. No mercado interno, a Braskem vendeu 1.789.688 toneladas da poliolefina em 2021, abaixo das 1.886.711 no exercício precedente. Por fim as exportações de PE fecharam 2021 com 566.133 toneladas contra 690.505 em 2020. A título de complemento, o monitoramento da Abiquim informa que as importações brasileiras de PE somaram 864.878 toneladas em 2021, bons degraus acima das 746.911 registradas em 2020.
Ainda no cercado das poliolefinas, a capacidade brasileira de polipropileno (PP) da Braskem paira em 1.850 milhão de t/a. No ano passado, a produção nacional da empresa ficou em 1.511.794 toneladas perante 1.568.722 precedentes. A empresa comercializou no país 1.208.735 toneladas de PP em 2021 e 1.250.309 em 2020. No tocante às exportações brasileiras de PP, a Braskem despachou 255.690 toneladas em 2021 versus 361.332 um ano antes. Na raia das importações, a Abiquim totaliza em 463.206 toneladas os desembarques de PP internacional em 2021 versus 396.410 no período anterior.
Maior produtora brasileira de PVC, a Braskem registra capacidade nominal de 710.000 t/a do vinil. Em 2021, sua produção do polímero limitou-se a 464.965 toneladas, atrás das 448.501 em 2020. A empresa vendeu no mercado doméstico 495.381 toneladas em 2021, abaixo das 525.723 um ano antes. As exportações tiveram perfil simbólico: 8.923 em 2021 e 21.613 em 2020. Já as importações continuam a falar grosso. Pela lente da Abiquim, foram trazidas a Brasil 597.251 toneladas de PVC em 2021, bem à frente das 396.410 internalizadas em 2020.