sexta-feira, 28 de janeiro, 2022

Parceria logística opera em 13 países

No início deste ano, a Nestlé lançou um programa de logística reversa de embalagens feitas de BOPP, material que ela utiliza em produtos como biscoitos e chocolates.
A operacionalização é feita pela Terracycle, multinacional dedicada à coleta de produtos cuja logística reversa é complexa, e que no Brasil e em outros países mantém ou já manteve programas de coleta de bitucas de cigarros, fraldas sujas, esponjas de limpeza, entre outros resíduos pós-consumo.
A parceria entre Nestlé e Terracycle abrange 13 países, nos quais inclui também a coleta de embalagens de comida para bebê e de pet food, entre outros itens.
A coleta de resíduos de BOPP está sendo feito também no Reino Unido; no Brasil, até meados de outubro, já havia resultado no retorno de cerca de 1,5 milhão de unidades de embalagens feitas desse material, cuja reciclagem está sendo destinada à produção de vasos, caixas, displays, entre outros produtos.
O programa se apoia em dois pilares: um deles, as cooperativas de coleta de resíduos, que recebem R$ 3 por quilograma de BOPP.
Outro, composto pelos consumidores, que enviando de volta as embalagens após o consumo – com postagem gratuita –, indicam entidades beneficentes para receber recursos da Nestlé (podem até enviar embalagens de biscoitos e chocolates de outras marcas, bem como de salgadinhos, barrinhas de cereal e de macarrão).
“Sempre buscamos engajar os consumidores em nossos programas”, destaca Mariane Marcheti, gerente de operações da Terracycle.
Segundo ela, mais de 2,4 milhões de pessoas no Brasil e mais de 202 milhões em todo o mundo já coletam resíduos pós consumo através dos programas da Terracycle, que já manteve, entre 2010 e 2014, outro programa de coleta de resíduos de BOPP, então em parceria com a Pepsico.
“Antes, o uso de resina reciclada era balizado apenas pela competição com o preço das resinas virgens, agora há também as metas de sustentabilidade das companhias”, pondera Mariane.
Para ela, a reciclabilidade de resíduos de BOPP e de outros materiais é questão econômica.
“É preciso criar valor para o BOPP no mercado de resíduos. Isso acontece quando há demanda por parte dos fabricantes de embalagens usando resina reciclada de BOPP pós-consumo, seja porque a resina está mais barata que a virgem, por incentivos fiscais – se existissem –, ou por exigência dos clientes desses fabricantes”, diz Mariane.
https://www.plastico.com.br/economia-circular-parceria-logistica-opera-em-13-paises/ Plástico Moderno - 13/01/2022
Outras noticias
DATAMARK LTDA. © Copyright 1998-2024 ®All rights reserved.Av. Brig. Faria Lima,1993 3º andar 01452-001 São Paulo/SP