O Produto Interno Bruto (PIB) do país caiu 0,1% no 2º trimestre de 2021, na comparação com os três meses anteriores, segundo divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quarta-feira (1/9).
Após três trimestres de alta, os números mostram que a economia do país desacelerou. Apesar disso, frente ao mesmo trimestre de 2020, o PIB cresceu 12,4%.
“No primeiro semestre, o PIB acumula alta de 6,4%. No acumulado nos quatro trimestres, terminados em junho de 2021, o PIB cresceu 1,8%”, destacou o IBGE.
O resultado frustrante fez com que o PIB ficasse 3,2% abaixo do mais alto ponto da atividade econômica na série histórica — primeiro trimestre de 2014. A maior queda foi da agropecuária (-2,8%), seguida pela Indústria (-0,2%). Por outro lado, os serviços cresceram 0,7%.
“Dos componentes que ajudaram fortemente o PIB, do lado da demanda, destacamos as exportações líquidas, onde se registrou uma queda na variação trimestral dessazonalizada das importações de 0,6% e uma alta de 9,4% das exportações”, avaliou o economista-chefe da Nécton, André Perfeito.
De acordo com as expectativas, o PIB deve crescer em torno de 5% até o fim do ano. “Basta que se cresça 0,5% por trimestre para que atinja tal resultado. Contudo, vale notar que, se observarmos o crescimento no ano propriamente, a variação esperada para o fim deste ano não é 5%, mas sim próximo de 2%”, afirmou.
Metrópoles - 01/09/2021
