quinta-feira, 09 de setembro, 2021

Orizon usará triagem da Stadler para aprimorar a tecnologia de reciclagem

Com o objetivo de aprimorar a tecnologia de separação e aproveitamento de resíduos sólidos urbanos (RSU), a Orizon Valorização de Resíduos contratou a Stadler para construir a maior planta de triagem mecânica do Brasil.
Localizada em Jaboatão dos Gurarapes-PE, essa é uma das cinco unidades operacionais, ou ecoparques, da Orizon no país e a tecnologia em implantação poderá ser aplicada às demais plantas da companhia.
Ao todo, a empresa recebe 4,6 milhões de t/ano de RSU, atendendo a mais de 20 milhões de pessoas e 500 clientes corporativos.
O ecoparque de Jaboatão dos Guararapes recebeu, em 2020, 1,5 milhão de toneladas de RSU, quantidade equivalente à geração por 3,5 milhões de pessoas da região.
“Além de permitir maior reaproveitamento de materiais, esse acordo é também um exemplo de gestão e uso de tecnologia para o setor”, explicou Alexandre Citvaras, diretor de novos negócios da Orizon Valorização de Resíduos.
“Com esse maquinário, será possível atingirmos uma eficiência de separação entre 75% a 85% do material reciclável economicamente viável; é um avanço em nossas operações, que ganham em produtividade, além do destaque ambiental pelo fato dos materiais retornarem à cadeia produtiva, contribuindo para o conceito de economia circular”.
Citvaras justificou a escolha da Stadler para fornecer toda a tecnologia do projeto pela qualidade e robustez dos equipamentos, adequadas ao perfil dos resíduos recebidos pelo ecoparque, que conserva o controle de qualidade manual da separação.
“Nessa nova planta de separação, serão contratadas 150 pessoas, que serão também responsáveis por esse trabalho num projeto que funcionará a partir de 2022”, comentou o diretor.
O mercado brasileiro apresenta características muito específicas, sendo necessário estudar cada caso antes de apresentar uma solução aos clientes.
Para André Galuppo, supervisor de projetos da Stadler Latam, a companhia busca desenvolver produtos, metodologia e ideias específicas para a realidade local.
“Não fazemos ‘copia e cola’ do que se faz na Europa, nosso objetivo é desenvolver projetos, estudos e trabalhos voltados para o resíduo e modelo de negócios brasileiro.
Todo este desenvolvimento técnico intelectual será utilizado no Brasil e para o Brasil, beneficiando todo o mercado”, finalizou.
Plástico Moderno - 02/09/2021
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