segunda-feira, 02 de agosto, 2021

Sustentabilidade e aceleração digital são caminhos para lucrar

Muito por conta do período de pandemia, as novas tendências globais das empresas de consumo e varejo estão atreladas a dois principais aspectos: sustentabilidade e aceleração digital. Ao menos é o que aponta a nova pesquisa da KPMG, com 500 CEOs entrevistados em todo o mundo ainda este ano.
Dos entrevistados, 92% desejam garantir os ganhos de sustentabilidade e mudanças climáticas que obtiveram no ano passado e a maioria (98%) está supostamente começando a mudar o foco principal para o componente social do programa de ESG (sigla em inglês para meio ambiente, social e governança). Além disso, mais de 30% dos executivos dessa indústria revelaram que as companhias que eles lideram mudaram para sempre; 92% confiam nas perspectivas de crescimento do setor no longo prazo e 90% das próprias empresas especificamente; e 43% não preveem um retorno às operações normais até o ano que vem.
“Embora muitas empresas de consumo e varejo tenham estabilizado os negócios com sucesso no ano passado, a pandemia acelerou a mudança e um retorno ao que antes era considerado normal é improvável e os negócios que eles lideram mudaram para sempre. A tendência é de estabilidade e eficiência da cadeia de suprimentos, integrando os fatores bem-sucedidos resultantes da pandemia permanentemente nos modelos de negócios e garantindo que as práticas ESG se tornem realidades”, afirma o Sócio-Líder de consumo e varejo da KPMG, Fernando Gambôa.
Quase 70% dos entrevistados disseram que esperam se envolver com clientes predominantemente de forma online e 42% dos CEOs indicaram que a capacidade de criar uma experiência digital transparente para o cliente se acelerou tanto durante a pandemia que muitas empresas já estão anos à frente de onde esperavam estar. Além disso, 78% dos executivos de consumo e varejo reportaram que planejam investir mais em comércio eletrônico e plataformas de vendas digitais e 77% em tecnologias centradas no cliente no próximo ano.
“O impacto da pandemia também acelerou a digitalização das operações das empresas. Em questão de meses, modelos operacionais de última geração foram implementados, melhorando a eficiência dos negócios e as experiências dos clientes, resultando em novos fluxos de receita para muitas empresas. A rápida evolução da experiência digital dos clientes é claramente um exemplo que já teve um impacto duradouro nas empresas e transformou suas estratégias de negócios”, complementou Gambôa.
Ainda de acordo com a pesquisa, a conscientização do estresse da força de trabalho e questões sociais se tornaram mais proeminentes durante a pandemia: 53% dos executivos de consumo e varejo indicam que estão aumentando os recursos humanos para ajudar a gerenciar o bem-estar e a saúde mental dos funcionários, enquanto que, questões como saúde e segurança são as prioridades essenciais na recuperação do setor, com 93% dos entrevistados afirmando que os funcionários deverão informar aos empregadores quando concluírem as vacinações.
A mudança é uma constante, e a maioria dos CEOs de consumo e varejo afirmou estar confiante nas oportunidades emergentes de crescimento das suas empresas nos próximos três anos. Apesar das preocupações com a economia global em geral, o apetite por fusões e aquisições não diminuiu com 52% indicando que esse movimento terá um impacto moderado na organização, enquanto 13% são mais agressivos e sugerem que provavelmente adquirirão empresas que terão um impacto significativo nas operações.
ABRE - 02/08/2021
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