quarta-feira, 06 de outubro, 2021

Betânia e Embaré unem forças visando expansão nacional

A cearense Betânia e a mineira Embaré, dona da marca Camponesa, vão unir suas operações com o objetivo de ganhar força visando a expansão nacional no segmento de produtos lácteos. Juntas, as empresas terão um faturamento anual de R$ 3 bilhões, e vão disputar o segundo lugar no ranking das maiores empresas do país em captação de leite com a suíça Nestlé. A liderança no segmento é da Laticínios Bela Vista, dona da Piracanjuba.
A transação está sendo costurada pelo fundo de private equity Arlon, que em 2017 comprou uma fatia societária de 20% na Betânia. O acordo deverá ser anunciado nos próximos dias, e sua conclusão dependerá do aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Nem as empresas e nem o fundo quiseram comentar o assunto.
Juntas, Betânia e Embaré processaram pouco mais de 1 bilhão de litros de leite no ano passado. A companhia resultante da fusão deverá acirrar a disputa com Nestlé, que está segundo lugar no ranking após encolher entre 2019 e 2020. No ano passado, a multinacional suíça processou 1,3 bilhão de litros de leite, queda de 14,6% na comparação anual. Com fortes presenças regionais, as duas companhias devem manter suas marcas.
Com cinco fábricas no Nordeste e 12 centros de distribuição, a Betânia é líder na categoria longa-vida (UHT) e iogurte na região. Neste mês, a empresa inicia as operações da sua primeira fábrica de leite em pó, localizada em Morada Nova, no Ceará.
Com sede em Lagoa da Prata, a Embaré possui, ainda, fábricas em Santo Antônio do Monte e Patrocínio, também em Minas Gerais, com capacidade de processamento de 2,8 milhões de litros de leite por dia. Para ampliar a produção de leite em pó, a companhia arrendou uma fábrica da Quatrelati, em Patrocínio.
SA.Varejo - 05/10/2021
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