Vinho Sem Garrafa

A Fabenne, startup de vinhos bag-in-box, cresceu 315% em 2020 e, para este ano, planeja uma alta de 500%. Em entrevista exclusiva para o Jornal Giro News, Adriano Santucci, CEO da startup, revela que a embalagem bag-in-box preserva a qualidade do produto por até um mês após aberto e é uma tecnologia relativamente nova no Brasil, porém amplamente difundida em países como EUA, França e Austrália.
"Nós vimos a popularização desse modelo de consumo aumentar, por isso implementamos no negócio. Atualmente, realizamos vendas diretas para consumidores finais em nosso site e na Amazon", explica.
- Planos para 2021
A prioridade da Fabenne para os próximos meses será aumentar sua penetração em novos lares, com um plano de expansão que visa atender de Norte a Sul do Brasil. De acordo com Santucci, ao longo de 2021, a startup terá novos vinhos, além de explorar outras verticais de negócio. O primeiro lançamento do ano está previsto para fevereiro e marcará a estreia de uma linha de acessórios da Fabenne.
"Pretendemos estar em 50 mil geladeiras e/ou adegas até o fim de 2021. Ainda temos um consumo em grande parte nos vinhos suaves e enxergamos que, aumentando o acesso das pessoas aos vinhos finos, há um caminho para ampliarmos o número de consumidores dessa categoria no Brasil", analisa.
- Do Restaurante para Casa
A startup conta com quatro variedades fixas em seu portfólio, com opções de vinho tinto (Cabernet Sauvignon e Cabernet Seleção Especial), branco (Moscato Giallo) e rosé (com uvas Malvasia e Cabernet Sauvignon).
"Aproximadamente 48% dos nossos primeiros compradores voltam a comprar as caixinhas em menos de 3 meses". No ano passado, a Fabenne investiu na sua digitalização e no aprimoramento de processos, visto que o cliente que consumiria o produto na mesa de um restaurante passou a tomar o vinho em casa. Segundo o CEO, o resultado foi um crescimento de três dígitos versus 2019.