quarta-feira, 06 de janeiro, 2021

Inflação na indústria desacelera para 1,39% em novembro após alta recorde

O Índice de Preços ao Produtor (IPP), que acompanha preços da indústria extrativa e de transformação, subiu 1,39% em novembro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (5).Apesar da alta, houve uma desaceleração em relação ao resultado de outubro, quando o índice registrou avanço de 3,41%, a maior alta da série histórica, iniciada em 2014.No acumulado no ano, a inflação na indústria atingiu 18,92%. Em 12 meses, chegou a 19,69%. Os valores acumulados são os maiores de toda a série histórica do indicador.O IPP mede a variação dos preços de produtos na “porta da fábrica”. Ou seja, sem impostos e frete, e abrange as grandes categorias econômicas: bens de capital, bens intermediários e bens de consumo (duráveis, semiduráveis e não duráveis).- Indústria de alimentos puxa altaDas 24 atividades das indústrias extrativas e da transformação avaliadas, 19 tiveram alta na passagem de outubro para novembro.As quatro maiores variações foram observadas em móveis (4,03%), borracha e plástico (3,58%), fumo (-2,91%) e alimentos (2,76%).Segundo o IBGE, a grande responsável pela elevação do IPP em novembro foi a atividade alimentar, que representa cerca de 25% do peso do índice."Em novembro, ao juntar a variação com o peso, a contribuição no resultado foi de 0,71 ponto percentual dentro dos 1,39%, ou seja, um pouco mais da metade do resultado. E este já é o quinto aumento consecutivo de preços dos alimentos, que acumulam, no ano, um crescimento de 32,01%, o maior desde 2010, e, em 12 meses, de 35,19%”, afirmou Manuel Souza Neto, gerente do IPP.Nas indústrias extrativas, houve deflação de 2,05% em novembro, depois de sete resultados positivos. Já nas indústrias de transformação, a alta média foi de 1,60%.Entre s grandes categorias econômicas, as variações foram as seguintes:- bens de capital: : 0,28%- bens intermediários: 1,45%- bens de consumo: 1,52%- bens de consumo duráveis: 0,85%- bens de consumo semiduráveis e não duráveis: 1,66%
G1 - 05/01/2021
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