sexta-feira, 30 de agosto, 2019

Embalagem conectada “fala” com o consumidor

Animações de personagens mitológicos convidam o consumidor a acessar informações sobre a tecnologia aplicada às embalagens cartonadas assépticas, detalhando cada componente utilizado e como protegem o alimento, sem a presença de aditivos. Esse recurso digital foi a tecnologia utilizada nas caixas longa vida da Tetra Pak em campanha de conscientização, para combater a falsa informação de que produtos embalados em caixinhas duram mais por terem conservantes em sua formulação. Essa inovação, segundo Alexandre Schueda, Gerente de Marketing de Bebidas da Tetra Pak Brasil, exemplifica os recursos de comunicação oferecidos pela tecnologia de embalagem conectada, que, desenvolvida pela empresa, é capaz de oferecer novas possibilidades de interação com o consumidor e comunicar ou reforçar atributos e projetos da marca. “As novas possibilidades de interação vão desde o desenvolvimento de promoções e jogos até ações que gerem engajamento e fidelização com o público”, explica. De acordo com Schueda, a embalagem conectada atende às expectativas do atual consumidor, que demanda comunicação mais rápida e direta com as marcas. “O consumidor também está cada vez mais crítico e em busca de uma relação de consumo mais transparente. Nesse sentido, os fabricantes de alimentos e bebidas poderão não apenas abrir um novo canal de diálogo com os consumidores, mas também resgatar a credibilidade quanto à qualidade e benefícios de seus produtos. O recurso também pode ser usado, por exemplo, para comunicar e engajar o consumidor em projetos sociais apoiados pela empresa ou mesmo para convidá-lo a participar de promoções e ações que gerem fidelização”. Em um futuro próximo, as embalagens conectadas poderão ser rastreadas ao longo de todo o ciclo de vida do produto, fornecendo informações quase que em tempo real sobre o seu desempenho na cadeia de distribuição. Dentro da indústria, será possível rastrear cada processo ao qual o produto foi submetido antes de ser enviado para distribuição (origem da matéria-prima, data de processamento e envase, lote, quais linhas de produção ele passou, etc). O processo é praticamente o mesmo aplicado à produção de embalagens convencionais, havendo pequenos ajustes na unidade fabril para a aplicação da tecnologia. Nos projetos em desenvolvimento no Brasil, segundo Schueda, a empresa trabalha com as tecnologias que utilizam os códigos DataMatrix e QR Code. “O custo para o cliente estará na instalação de servidores e sistemas que permitam o armazenamento das informações de cada embalagem, bem como o desenvolvimento dos aplicativos para o acesso do consumidor. Este não costuma ser um custo alto, principalmente se consideradas as possibilidades abertas pelas embalagens conectadas, seja em novas formas de interação com o consumidor ou por permitir a rastreabilidade de cada produto fabricado”, conclui.
ABRE - 26/08/2019
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