sexta-feira, 11 de agosto, 2017

Doce da Roça Quer Crescer 40% Atuando em SP

A fabricante mineira Doce da Roça investe em novos representantes em São Paulo, para crescer até 40% durante um ano. A empresa tem uma produção artesanal e, como cultura, o contato direto com o consumidor, como revela Glaucio Peron, diretor da fabricante, com exclusividade para o Jornal Giro News: "o nosso diferencial competitivo é fazer doces gigantes de 100 até 500kg. Estamos envolvidos com uma coisa que se chama ressonância cultural. As pessoas querem voltar à simplicidade das coisas, não ao sofisticado, ao muito elaborado. Para nós, isso é fazer um do jeito que meus avós faziam". Atualmente, a Doce da Roça produz em uma fazenda "familiar" e tem um showroom em Poços de Caldas (MG), que virou franquia.
Produtos
A companhia não tem como proposta vender seus produtos para grandes redes de supermercados, apenas para varejistas específicos como empórios, padarias, lojas de laticínios e produtos típicos. "O varejista compra uma peça de 100kg de doce e vai revender em pedaços fracionados para o consumidor final", explica Peron. Os doces gigantes têm sabores como: abóbora com coco, manjar com coco, pingo de leite com amendoim, goiabada cascão, prestígio e cocada com ameixas. Outro produto é a linha de pote (680g), desenvolvido a partir de embalagens mais elaboradas e com papel reciclado, para passar a identidade artesanal. Nesta versão, por exemplo, tem os sabores laranja em calda, abóbora em calda e goiabada cascão cremosa. Como tendência, a empresa desenvolve doces com frutas orgânicas, a partir de uma produção própria.
A Tradição Continua?
Atualmente uma dificuldade que a companhia vem enfrentado são as normas de vigilância sanitária que, segundo Peron, podem descaracterizar a tradição de como são feitos os doces. "Hoje elas são tão rígidas que estamos perdendo uma tradição em fazer os nossos doces. Imagina uma goiabada que necessita fazer todo o seu processo industrial e não mais no tacho. Não se pode mais passar a massa na peneira e não pode mais fazer o doce na colher de pau. A tradição mineira fez isso a vida inteira e de repente chega uma anuente que nos barra isso. Então, tentamos produzir o mais artesanal possível, claro, dentro da legislação vigente", ressalta o diretor.
Giro News – 10/08/17
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