segunda-feira, 16 de novembro, 2015

Mistura Clássica terá segunda fábrica

De olho no avanço do mercado de cervejas artesanais, a Mistura Clássica, cervejaria de Volta Redonda com 12 anos de mercado, mas que até agora era o hobby para um empresário do agronegócio, vai se profissionalizar. Abriu um escritório no Rio de Janeiro, vai mais que quadruplicar a capacidade de produção, com uma segunda fábrica, e assumir a distribuição, além de ampliar o portfólio para competir com as importadas.
A estratégia é ousada, mas de acordo com a sócia Marta Ribeiro, não visa qualificar a empresa para uma possível venda. Pelo contrário. Segundo ela, o marido e sócio, Vinícius Abreu, viu no assédio dos grandes do setor, que chegaram a fazer uma oferta por um dos rótulos da empresa, um momento de definição. "Ele disse que ou crescia, ou vendia, ou fechava, e decidiu crescer", conta.
Sua nova fábrica, capaz de produzir 130 mil litros por mês será construída na Marina Verolme, em Angra dos Reis. Trata-se de um modelo de negócios que alia experiência e consumo em uma das regiões turísticas de maior poder aquisitivo do Estado.
Com a unidade de Volta Redonda, que produz 40 mil litros, a empresa pretende usar a capacidade de 170 mil litros para produzir vários tipos de cervejas e competir com as importadas. "O lúpulo e a cevada são importados. Posso usar o mesmo tipo de lúpulo e replicar as importadas com a mesma qualidade, com preço menor", diz a empresária, que já trabalha com 28 rótulos.
Em uma reunião que varou a madrugada, os sócios decidiram manter a tabela de preços. Para não inviabilizar o negócio, além de assumir parte da distribuição, vão lançar novos formatos, como a lata de um litro e investir mais em marketing. "Entendemos que esse é um investimento no futuro. Só vão ultrapassar esse momento as empresas sólidas", completa Marta.
Valor Economico
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