segunda-feira, 27 de outubro, 2014

P&G pretende separar ou vender Duracell

A baixa contábil de US$ 932 milhões em relação às operações de pilhas e baterias da americana Procter & Gamble (P&G) anunciada na sexta-feira em seu balanço do primeiro trimestre fiscal é também uma preparação para a venda da Duracell. A companhia informou que, depois de vender a fatia em um empreendimento conjunto da área na China, pretende cindir a Duracell em uma nova empresa, com o mesmo nome.
"Agradecemos enormemente a contribuição dos funcionários da Duracell [ao grupo]. Desde que compramos o negócio em 2005, a posição da marca foi fortalecida e se manteve como líder global", comentou, em comunicado, o presidente da fabricante de bens de consumo, A.G. Lafley.
Caso a cisão em uma nova empresa não possa ser realizada, com a troca de ações entre os atuais investidores da P&G, outra saída seria alienar as atividades a terceiros. Para a empresa, o que importa é que o valor gerado nessa transação seja o máximo possível.
A expectativa é que qualquer decisão a respeito de como a Duracell deixará de fazer parte do grupo seja tomada no segundo semestre do ano que vem. Além de ajudar a dar mais visibilidade à marca, a companhia quer que a separação deixe de diluir seus resultados consolidado no longo prazo.
No primeiro trimestre fiscal, findo em setembro, o lucro líquido da P&G caiu 34% perante igual período do exercício anterior, para US$ 1,99 bilhão. A grande culpada foi a baixa contábil realizada na Duracell. Ao mesmo tempo, a receita líquida ficou praticamente estável, em US$ 20,79 bilhões. No entanto, a empresa viu avançarem as despesas gerais e administrativas em 3%, para US$ 6,33 bilhões.
Valor Economico
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