quarta-feira, 18 de setembro, 2013

Mercado de cachaças se destaca entre os destilados

A cachaça é o terceiro destilado mais consumido no mundo e é considerada, por decreto federal, produto cultural do país. No Brasil se produz 1,4 bilhão de litros de cachaça por ano. Existem mais de 40.000 mil produtores, sendo que 98% são de pequenos e microempresários, gerando 600 mil empregos diretos. Com números tão expressivos, o mercado, de fato, é promissor. De acordo com o Centro Brasileiro de Referência da Cachaça (CBRC), o setor movimenta anualmente cerca de R$ 7 bilhões em sua cadeia produtiva.
O estado de São Paulo ocupa a liderança na produção de cachaça em todo o país, sendo responsável por 45% de produtores. Já os estados de Pernambuco e Ceará detêm quase toda a produção de cachaça industrial ou de coluna (aguardente industrial). Na produção de cachaça de alambique, Minas Gerais detém 60% da produção nacional, que gira em torno de 500 milhões de litros ano, com aproximadamente 9 mil alambiques, sendo 30% da produção nacional, que gira em torno de um bilhão e 400 milhões de litros por ano. No Brasil são consumidos cerca de 11,5 litros de cachaça por habitante anualmente, sendo que o país exporta apenas 1% de sua produção.
Centenas de marcas ocupam vitrines no Brasil e exterior, um produto tão importante, que os Estados Unidos reconheceram em 2012, a cachaça como bebida “genuinamente brasileira”, abrindo o reconhecimento em todas as alfândegas do mundo. “Estamos vivendo um momento propício para conseguir avançar com esse quadro de exportações e divulgar melhor nosso produto. A Copa do Mundo e as Olimpíadas que vamos receber, por exemplo, são oportunidades únicas de conseguir mostrar ao mundo o valor da bebida feita aqui no país.” afirma o presidente da CBRC, José Lúcio Mendes.
De acordo com dados auditados pela Mintel, nos últimos cinco anos houve o lançamento de 194 cachaças no Brasil. No período a Ypióca Agroindustrial foi a empresa que mais lançou produtos, seguida pela Companhia Müller de Bebidas em segundo, a Maria da Paz A de Barros (3º), Pitú Engarrafamento (4º) e Indústria de Bebidas Paris (5º).
A garrafa foi o tipo de embalagem mais utilizada, seguida por lata em segundo lugar. O material mais utilizado nas embalagens no período foi o vidro simples, seguido por vidro colorido na segunda colocação, o plástico PET no terceiro, o plástico não especificado em quarto e alumínio em quinto lugar.
ABRE - Associação Brasileira de Embalagem - 16/09/2013
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