quarta-feira, 22 de maio, 2013

Philips investe para produzir ultrassons no país

Depois de nacionalizar a produção de aparelhos de ressonância magnética, a Philips agora está de olho na expansão das vendas de aparelhos de ultrassom,mercado que movimenta mais de US$ 100 milhões por ano no Brasil. A companhia vai começar a produzir os equipamentos emsua fábrica emLagoa Santa, na Grande BeloHorizonte, a partir de 2014.
Segundo o vice-presidente da área de Saúde da Philips para a América Latina, Vitor Rocha, o equipamento será fabricado por aqui de acordo comregras para financiamento pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
"Para enquadrar osequipamentos na linha Finame do BNDES, é necessário que 60%das peças sejam nacionais. Conseguimos isso com os aparelhos para ressonância.
Agora, estamos comumprojeto de Processo de Produção Básica (PPB) para nacionalizar a produção de equipamentos para ultrassonografia.
São etapas no processo de fabricação que precisam ser cumpridas para o produto se enquadrar no Finame", disse Rocha.
Hoje, a Philipsmonta os equipamentos para ultrassonografia em Lagoa Santa em regime de SKD (do inglês Complete KnockDown, que é quando as peças são importadasdo exterior e amontagemé feita nomercado onde essa produção será vendida).Nesse caso, as peças sãoimportadasdos Estados Unidos e Europa e amontagemfinal acontece no Brasil.
"Para absorver ademanda adicionamos mil metros quadrados de área à fábrica", disse Rocha.
EmLagoa Santa, a Philips produz por ano 1,5 mil equipamentos para ressonânciamagnética. Com a fabricação de aparelhos para ultrassonografia, aprodução vai aumentar em20%no país.Omercado brasileiro de radiologia e diagnóstico por imagem tem potencial para crescer por conta do envelhecimento da população e o maior número de pessoas com doenças crônicas, o que aumenta a demanda por exames desse tipo.
No Japão , segundo estimativas, para cada ummilhão dehabitantes há 43 equipamentos de ressonância magnética. Nos Estados Unidos, a relação é de 35 para cadaummilhão de pessoas.No Brasil, são apenas seis aparelhos para omesmo número de pessoas.
Saúde é a área número umpara a Philips noBrasil e no mundo Aárea de saúde hoje é a principal unidade de negócios da Philips, com40%do faturamento global.
Em 2005, representava 22% dos negócios da companhia. Com a migração da atividade de eletrônicos para o segmento de saúde e bem-estar, atémesmo a razão social da empresa está mudando e passará de Royal Philips Electronics para somente Royal Philips.
No Brasil, a empresa investiu ¤350 milhões no período de 2007 a 2010. Os recursos foramutilizados na compra de quatro empresas e desenvolvimento de novos produtos.Umnovo ciclo de investimentos, maismodesto,deve começar embreve.Oquanto será investido, no entanto, não foi informado.
Segundo Rocha, os países emergentes somam35%do faturamento global.Areceita daAmérica Latina corresponde a 5%do total.
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