A empresa de biocombustíveis Granbio, da família Gradin, comprou 25% da empresa americana de tecnologia limpa American Process Inc. (API) por valores não revelados. Segundo comunicado “com o acordo, a GranBio terá acesso a uma plataforma de pré-tratamento de biomassa que torna possível, com custos reduzidos, desenvolver açúcar de celulose como matéria-prima para a conversão de uma grande variedade de produtos bioquímicos e biocombustíveis”.
Bernardo Gradin, presidente da GranBio afirmou que esse é um movimento estratégico, “visto que a solução de pré-tratamento desenvolvido pela API permite a produção de açúcar de celulose de baixo custo”, afirmou. A presidente da API, Theodora Retsina, disse que a intenção é construir uma usina em escala comercial no Brasil e outro nos EUA. “Acreditamos que a produção de açúcar de baixo custo é a chave para desvendar o potencial de biomassa como matéria-prima versátil para combustíveis, químicos e outros produtos”, comentou.
A API foi criada na década de 90 como uma empresa de consultoria de engenharia para a indústria de C&P. Hoje, ela é especializada em desenvolver tecnologias rentáveis para a produção de açúcar e etanol a partir de biomassa. Já a GranBio, criada em 2011, desenvolve tecnologias para a produção de biocombustíveis e está investindo R$ 350 milhões na construção de uma usina em Alagoas.
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