quarta-feira, 15 de maio, 2013

GE começa nacionalizar nova locomotiva em MG

A perspectiva de novos trechos de estradas de ferro em operação no Brasil e a concessão de terminais portuários dá novo ânimo para a indústria ferroviária do país. A General Eletric Transportation, que tem uma fábrica de locomotivas em Contagem (MG), vai começar a produzir um segundo modelo no Brasil.
O projeto foi desenvolvido em conjunto com a Brado Logística, subsidiária da América Latina Logística (ALL), que aumentou as encomendas com a fabricante em razão do crescimento do volume de transporte de contêineres na malha utilizada pela ALL.
"A ideia é oferecer aos nossos clientes dois modelos de máquinas, uma para bitola larga e outra para bitola estreita. Para essa última, estamos buscando fornecedores para aumentar o índice de nacionalização dos equipamentos e chegar a 60% nos próximos três anos", disse o presidente da GE Transportation para a América Latina, Guilherme Mello.
A Brado encomendou seis locomotivas à GE, sendo três do modelo para bitola larga (AC44) e outros três para bitola estreita (Dash 9). Deste total, quatro eram opções de compra. As duas primeiras foram entregues em 2011.
“Com a alta da demanda por transporte de granéis, a companhia exerceu todas as opções”, disse José Luiz Demeterco, presidente da Brado. As locomotivas começam a ser entregues no final deste ano e as Dash 9 começam com um índice de nacionalização de 40%, o que já permitiria entrar com um pedido de financiamento no BNDES.
“O outro modelo que produzimos aqui já tem 63% de peças nacionais. Fizemos um trabalho junto aos fornecedores e investimos US$ 22 milhões. Temos 50 empresas de componentes espalhadas pelo Brasil", disse Mello, da GE.
Para o novo modelo, o executivo ressaltou que dois fornecedores americanos já estudam vir para o Brasil em função do potencial do mercado nos próximos anos.
"São empresas que fabricam componentes elétricos e mecânicos. Com a vinda deles para cá, poderemos aumentar o nosso índice de nacionalização em mais 5%. Além disso, estamos trabalhando junto às empresas que já são nossos parceiros para acelerar o processo. Devemos ter 60% de componentes nacionais antes de três anos”, afirmou Mello.
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