quinta-feira, 12 de janeiro, 2017

Piora na venda de itens de higiene nas farmácias se agrava no fim de 2016

A desaceleração da venda de produtos de higiene e beleza nas farmácias se agravou nos últimos meses de 2016.
Até a primeira metade do ano, os itens impulsionavam o crescimento das empresas do setor. A partir de agosto, porém, o segmento passou a perder ritmo, segundo dados da Abrafarma, que reúne as grandes varejistas.
Entre janeiro e novembro, o comércio de não medicamentos cresceu 8,4%, na comparação com igual período de 2015 -até o primeiro semestre, a alta era de 12%.
"No último trimestre, essa tendência ficou mais forte, especialmente no Nordeste", diz Deusmar Queirós, fundador do Grupo Pague Menos.
O desaquecimento preocupa as companhias porque os preços de remédios são regulados pelo governo, e sua demanda é relativamente estável -portanto, são os demais produtos que têm o maior potencial de ampliar a receita.
O setor, um dos últimos do varejo a sentir a retração do consumo, ainda deverá fechar 2016 com alta de faturamento, mas em taxas menores que no passado.
"É a menor expansão para as farmácias desde 2000", afirma Paulo Paiva, diretor na América Latina da consultoria Close-up International.
Em 2016, o total de unidades vendidas, tanto em redes como em lojas independentes, subiu 4,5%, diz ele. Em 2015, a alta havia sido de 6,5%. Nas grandes varejistas, o crescimento em unidades, até novembro, foi de 1,7%.
Folha de S. Paulo
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