sexta-feira, 04 de março, 2016

Um Crime contra o Brasil

A indústria de cigarros é o setor mais impactado pelo contrabando. Em 2015, 33,7 bilhões de cigarros entraram ilegalmente no País, um aumento de 10 bilhões em relação a 2011. De cada R$ 3 em mercadorias que entram no País sem pagar impostos, R$ 2 vêm dos cigarros. A estimativa é que quase um terço dos cigarros consumidos no Brasil venha do Paraguai. O país tem 32 fábricas, que produzem 55 bilhões de cigarros por ano. O próprio presidente Cartes é proprietário da maior fabricante, a Tabacalera Del Este S.A. (Tabesa), que fica 60 quilômetros do Brasil. Esse afluxo gigantesco do país vizinho ocorre principalmente por causa do grande aumento da carga tributária do Brasil para essa indústria, ainda maior para os cigarros mais baratos, que competem diretamente com os do Paraguai. Só de 2012 a 2015 os impostos sobre os cigarros aumentaram 110% no Brasil. Além das imensas perdas, os produtos de péssima qualidade vindos do Paraguai não passam por controle fitossanitário e trazem grandes riscos à saúde dos consumidores. Quem também perde com o comércio ilegal são os funcionários da indústria, já que várias fábricas fecharam e 30 mil empregos formais foram extintos nos últimos anos. Essa prática afetou ainda 400 mil varejistas e 160 mil produtores de fumo.
Os 10 mais contrabandeados: Cigarros - 67,44%,
Eletrônicos - 15,42%,
Informática - 5,04%,
Vestuário - 3,03%,
Perfumes - 2,45%,
Relógios - 2,03%,
Brinquedos - 1,89%,
Óculos - 1,50%,
Medicamentos - 0,85%,
Bebidas - 0,35%
O Estado de S. Paulo
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