quarta-feira, 14 de dezembro, 2016

Vendas do varejo acumulam queda de 6,8% em 12 meses, maior recuo desde 2001

As vendas do comércio varejista caíram 0,80% em outubro ante setembro, na série com ajuste sazonal, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio dentro do intervalo das estimativas dos analistas.
Na comparação com outubro de 2015, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram baixa de 8,2%, a 19ª taxa negativa consecutiva. As vendas do varejo restrito acumulam retração de 6,7% no ano e recuo de 6,8% em 12 meses - o recuo mais intenso dentro da série histórica do indicador, iniciada em 2001 na Pesquisa Mensal de Comércio.
Quanto ao varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos, as vendas caíram 0,3% em outubro ante setembro, na série com ajuste sazonal, dentro do esperado pelos analistas.
Na comparação com outubro de 2015, sem ajuste, as vendas do varejo ampliado tiveram baixa de 10% em outubro de 2016. Nesse confronto, as projeções variavam de redução de 8,80% a 12,10%, com mediana negativa de 10,45%. Até outubro, as vendas do comércio varejista ampliado acumulam queda de 9,3% no ano e recuo de 9,8% e 12 meses.
Supermercados. As vendas dos supermercados recuaram 0,6% na passagem de setembro para outubro e puxaram o recuo mensal do comércio varejista.
Houve perdas também nos Combustíveis e lubrificantes (-1,7%) e nos Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-0,1%).
As taxas positivas foram verificadas em Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (7,1%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,8%), Tecidos, vestuário e calçados (0,5%) e Livros, jornais, revistas e papelaria (0,4%).
O volume de vendas de Móveis e eletrodomésticos (0,0%) ficou estável, após ter acumulado uma retração de 9,5% entre fevereiro e setembro.
No comércio varejista ampliado, que apontou recuo de 0,3% em outubro ante setembro, o resultado foi influenciado pela queda de Veículos e motos, partes e peças (-0,3%), embora a retração de Material de construção tenha sido mais acentuada (-4,0%).
Estadão - 13/12/2016
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