Thursday, February 23, 2017

Tirolez Está Disposta a Reduzir Margens Para Reaquecer Mercado

A fabricante de queijos e laticínios Tirolez projeta crescer 10% em 2017. Porém, Cícero Hegg, diretor comercial e marketing da empresa, em entrevista exclusiva ao Portal Giro News, afirma que "tudo vai depender da capacidade do consumidor e da nossa capacidade de colocar produtos no mercado a preços que o consumidor consiga pagar". Além da projeção, fez um balanço de 2016 e falou das perspectivas para este ano. "Na minha visão, o mercado de queijos no Brasil, ficou equilibrado. Realmente houve um arrefecimento na disponibilidade financeira do consumidor, não obstante, a gente tem certeza que algumas categorias foram incorporadas. Nós vínhamos de um ano de crescimento, mas tivemos 2016 com um crescimento muito pequeno nas vendas físicas", pondera Hegg.
Rotatividade do Produto
Uma das ações promovidas pela Tirolez é a promoção. A marca pretende dar continuidade junto às grandes redes de supermercados e seguir estimulando o consumo. "O consumidor entra no supermercado e vai buscar as promoções. É o que está conseguindo rodar. Temos um volume de vendas um pouco maior, mas sacrificamos as margens. Combinamos com os supermercados e conseguimos uma rotatividade melhor, mas é com sacrifício de margem. Entendo na categoria queijos, que houve um sacrifício das margens dos fabricantes. Houve a pressão do aumento da matéria prima, baixo para cima, e a pressão na diminuição da disponibilidade financeira do consumidor, de cima para baixo", explica Hegg.
Projeção Para 2017
Cícero Hegg está otimista para este ano, no entanto, acredita que o mercado só poderá decolar a partir do segundo semestre, isto se as previsões para retomada de aquecimento da economia se concretizarem. "Nossa preocupação é justamente de quanto a gente consegue segurar os custos, principalmente da matéria prima, pra termos um ano um pouco melhor do que ele iniciou. A gente tem ouvido agentes econômicos projetando a recuperação econômica a partir do segundo semestre. Se tivermos a volta das contratações, se parar o aumento do desemprego, começa a criar um clima mais favorável para o consumo de alimentos, principalmente os lácteos, que eu entendo que fazem parte do dia a dia do consumidor. Essa é nossa esperança, até porque entendo que o aumento da produção essencial vai acontecer', finaliza.
Giro News - 21/02/2017
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