Thursday, November 05, 2015

Bayer investe R$ 22 milhões em SP

No intuito de aprimorar o atendimento ao mercado mais estratégico no segmento de proteção de cultivos para a companhia, a Bayer CropScience fez um investimento de R$ 22 milhões no Brasil para a inauguração e ampliação de uma infraestrutura voltada para pesquisa e inovação de defensivos.
O momento negativo na economia do País não foi suficiente para barrar o investimento, pois, na visão da companhia, a demanda por commodities deve seguir crescente e em paralelo ao avanço de pragas em lavouras de clima tropical.
Ontem (4), o CEO global da Bayer, Liam Condon, inaugurou o Laboratórios de Monitoramento de Resistência a Fungicidas, Herbicidas e Inseticidas (FHI) e o Centro de Tecnologia de Aplicação, em Paulínia (SP). Além disso, apresentou o conceito do Centro de Expertise em Agricultura Tropical (CEAT), uma plataforma colaborativa para estabelecer parcerias público-privadas de pesquisa e inovação, que contribuam para o desenvolvimento de soluções integradas.
Puxada pelo movimento comercial com países como a China, Condon acredita que a demanda global por commodities tem potencial para avançar nas próximas décadas. "A situação que vocês chamam de crise, nós chamamos de inovação", acrescenta o presidente da companhia para o Brasil e América Latina, Eduardo Estrada Whipple, sobre as expectativas para as lavouras nacionais no mercado externo. Questionado sobre o impacto da moeda norte-americana nos processos, o CEO admite que há uma volatilidade, mas que investimentos de longo prazo não deixam de ter apetite por isso. Em 2014, a Bayer faturou R$ 5,46 bilhões em vendas no País, um aumento de 24% em relação ao desempenho do ano anterior.
Do total comercializado globalmente pela companhia, o Brasil respondeu por 66%, daí a necessidade de manter as apostas na produção brasileira. Ao todo, nos últimos quatro anos, os aportes no País somaram cerca de R$ 31 milhões.
Um levantamento apresentado pela empresa estima que as áreas com clima tropical devem apresentar alta de 34% para as pragas, entre os anos de 2011 e 2017, contra 21% em ambiente temperado.
Neste contexto, o Laboratório de Monitoramento de Resistência a FHI e vai monitorar constantemente as evoluções de fungos, pragas e plantas daninhas para o desenvolvimento de soluções específicas em prol do manejo da resistência.
O Centro de Tecnologia de Aplicação vai concentrar suas atividades no desenvolvimento de soluções para a aplicação de defensivos agrícolas, adequadas às realidades locais.
"A localização foi definida com base no clima favorável e os benefícios que podem ser trazidos tanto ao Brasil, quanto à América Latina e, posteriormente, os demais países", dizem os executivos da Bayer CropScience.
Entre as principais linhas de atuação já iniciadas pelo CEAT estão os desafios o manejo de resistência a doenças, controle de pragas e plantas daninhas nas culturas de soja, milho, algodão, assim como as problemáticas da ferrugem asiática e do greening no citrus, por exemplo.
DCI
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