quarta-feira, 05 de agosto, 2020

Pantanal sofre a maior quantidade de queimadas desde 1998

O Pantanal sul-matogrossense registrou mais de 3,4 mil focos de incêndios florestais de janeiro até 3ª feira (21/7), o maior número já mapeado pelo INPE para o período desde 1998, quando o monitoramento começou a ser realizado.
N’O Globo, Renato Grandelle informa que um grupo de ONGs do Brasil, da Bolívia e do Paraguai se mobiliza para pressionar as autoridades destes países para o combate ao fogo.
De acordo com o G1, o número de focos de incêndio registrados nos últimos seis meses já supera o total contabilizado no bioma em todo o ano de 2018. A cidade de Corumbá, na fronteira com a Bolívia, é a recordista em queimadas no Brasil e já sofre com os efeitos da fumaça em sua área urbana.
Segundo especialistas, o fogo faz parte da dinâmica natural do Pantanal, especialmente em temporadas secas como a que vive hoje – e que deve se estender ao menos até outubro, de acordo com o Serviço Geológico do Brasil. No entanto, o alto volume registrado nas últimas semanas aponta para fatores exógenos, como a realização criminosa de queimadas para desmatamento e “limpeza” de pastagens.
Racismo Ambiental - 23/07/2020
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