quarta-feira, 05 de agosto, 2020

Natura Ekos faz 20 anos e comemora com embalagens especiais

Em 2020, Natura Ekos, marca que é símbolo da conexão da Natura com a Floresta Amazônica, celebra 20 anos de existência. Foi por meio dela que a empresa adotou o compromisso de usar prioritariamente ativos da biodiversidade brasileira nas fórmulas dos produtos.
O comprometimento resultou em um modelo de negócios sustentável em conjunto com as comunidades da Amazônia. De acordo com último relatório anual, são 5.136 famílias parceiras e um total acumulado de negócios na região de R$ 1,8 bilhões (de 2010 a 2019).
Equilíbrio é a palavra de ordem para atuar na Amazônia. Com parceiros em atividades de coleta de ativos e bioagricultura, é colhido apenas o necessário para que as espécies continuem sua reprodução assim como o ecossistema atrelado a elas. Além disso, o tempo da floresta é respeitado: a colheita dos bioativos é feita apenas quando eles estão disponíveis organicamente na natureza.
Para marcar as duas décadas de existência, produtos da linha Castanha (hidratante, sabonete líquido para as mãos, creme para as mãos e creme para os pés) terão uma embalagem comemorativa criada pela artista paraense Michelle Cunha.
Michelle nasceu em Belém e cresceu na cidade de Marituba, em uma rua que terminava em um rio, brincando na mata. Essa experiência, tão profundamente associada à natureza, marca seu trabalho. Em suas palavras, ela é “uma artista mulher da Amazônia”. Ela expressa sua origem com cores fortes e gestos exuberantes. Seja em telas, desenhos, seja em grafite.
Michelle é também arte-educadora e ministra oficinas para crianças e adultos no interior do Pará. E, em várias cidades, cria oficinas para compartilhar sua experiência com o grafite e estimular a participação feminina na cena de arte de rua.
Entrar na floresta para encontrar as castanheiras, árvores que chegam a 500 anos de vida e 70 metros de altura, não é um trabalho simples. Colher castanha requer atenção ao solo, por causa de cobras, e às copas das árvores, pois um ouriço (invólucro natural onde ficam as castanhas) pode cair do galho e, se atingir alguém, pode ser fatal.
Extrair da castanheira apenas o que se precisa, deixando mais do que o suficiente para a floresta continuar de pé e o ecossistema não se alterar, é um trabalho de muitos meses, feito por famílias da região amazônica que, no período das chuvas, trocam a roça e a pesca pela busca por ouriços.
Elas sobem rios levando mantimentos e instrumentos necessários, alojam-se perto das águas na profundidade da mata e distribuem entre elas as áreas de colheita, para que todas se beneficiem.
Respeitar o tempo da floresta, viver em intimidade com ela, conhecer e aprender com a mata para ampliar seus limites geográficos sem prejudicá-la, levando para todo mundo os benefícios que o óleo da castanha tem – essa é a jornada da colheita da castanha que a arte de Michelle Cunha homenageia.
ABRE - 03/08/2020
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