segunda-feira, 01 de junho, 2020

Nos protestos dos EUA, marcas se posicionam contra o racismo

Os protestos contra a violência policial e o racismo nos Estados Unidos, que vêm ganhando força em várias cidades do país nos últimos dias, ganharam o endosso de grandes marcas globais nesse fim de semana. A onda de insatisfação popular teve início na semana passada, por conta da morte de George Floyd, ex-segurança negro, em uma ação policial. Cenas que mostravam um policial branco ajoelhado sobre o pescoço de Floyd motivaram protestos em Minneapolis, onde aconteceu a abordagem policial, e nos dias seguintes eclodiram em diversos outros locais dos Estados Unidos. Na sexta-feira, 29, a Nike publicou um manifesto em suas redes sociais em que transformou seu tradicional slogan “Just Do It” em “Don´t Do It”. “Não finja que não existe um problema na América. Não dê as costas ao racismo. Não aceite que vidas inocentes sejam tiradas de nós. Não dê mais desculpas. Não pense que isso não te afeta. Não sente e fique em silêncio. Não pense que você não pode ser parte da mudança”, diz o manifesto da marca de artigos esportivos. O vídeo da Nike foi compartilhado pela concorrente, Adidas, que usou o Twitter para repostar a mensagem com as frases “Juntos é que vamos para a frente. Juntos é que fazemos a mudança”. Assim como as duas companhias, várias outras marcas do universo esportivo também estão utilizando seus perfis nas redes sociais para reforçar seu posicionamento contra o racismo, como a Reebok e a NFL também se posicionaram contra a violência que acomete e a comunidade negra. Grandes empresas de mídia e produtores de conteúdo também endossaram as manifestações contra o racismo e a violência. O YouTube usou seus perfis nas redes sociais para apoiar a causa e prestar contas do que vem fazendo para ajudar a diminuir a desigualdade social. “Estamos em solidariedade contra o racismo e a violência. Quando membros de nossa comunidade se ferem, todos somos feridos. Estamos comprometendo US$ 1 milhão para apoiar esforços em prol de justiça social”, disse a plataforma de vídeos do Google. O perfil internacional da Netflix também se manifestou, por meio do Twitter. “Ficar em silêncio é ser cúmplice. Vidas negras importam. Temos uma plataforma e o dever de destacar nossos membros, funcionários, criativos e talentos negros”, escreveu a companhia. A versão brasileira da Netflix repostou a mensagem, endossando a causa. O Twitter também se manifestou por meio de uma mensagem que diz que o racismo não adere ao distanciamento social e mudou a cor de seu símbolo tradicional azul para preto. A Disney também se posicionou a favor da inclusão e de seus membros, funcionários e comunidade negra, assim como a rede social Tik Tok e a MTV.
Meio&Mensagem - 01/06/2020
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