Atendimento Além do Balcão

Considerado como atividade não-essencial pelas autoridades governamentais de alguns estados, o varejo de construção busca formas de retomar os negócios durante a crise do Coronavírus. Para discutir alternativas e medidas para o setor, a Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco) reuniu executivos de empresas e diretores de entidades em uma videoconferência. Um dos assuntos abordados foi a dificuldade que os empresários enfrentam para ter acesso aos créditos anunciados pelo Governo. O impasse, segundo o setor, é "transformar o crédito em dinheiro", fazendo com que o recurso chegue, de fato, às empresas, principalmente às que são de pequeno porte. Uma das formas apontadas para a viabilização mais rápida do crédito é a integração da demanda ao setor de fintechs. Para Manoel Flores, diretor superintendente da Astra, fabricante de produtos para construção e decoração, as soluções digitais representam caminhos tanto para retomada dos negócios durante a crise, quanto para o desenvolvimento do setor após a pandemia. Com as lojas fechadas, redes como C&C e Telhanorte investem no e-commerce e em serviços de delivery e drive-thru. Segundo Flores, a Astra também adotará estratégias digitais em parceria com lojistas. De acordo com Geraldo Defalco, presidente da Anamaco, a entidade também está trabalhando para que as lojas de materiais de construção entrem para a lista de segmentos considerados fundamentais e possam funcionar em todo o país, adotando o uso de máscaras e álcool gel, além da distância entre clientes e funcionários.