terça-feira, 13 de outubro, 2020

Covid-19: Brasil já garantiu 140 milhões de doses de vacina

O governo federal já garantiu um total de 140 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19, que serão usadas no primeiro semestre de 2021. Essa quantidade será suficiente para vacinar 70 milhões de brasileiros, uma vez que as vacinas adquiridas exigem a aplicação de duas doses.
“Já temos garantido, para o primeiro semestre de 2021, o acesso para 140 milhões de doses de vacina para aderir ao nosso programa nacional de imunização”, informou o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco.
Das 140 milhões de doses asseguradas, 100 milhões serão da vacina da Universidade de Oxford, que está sendo desenvolvida pelo laboratório AstraZeneca. Dessas 100 milhões, um total de 30 milhões serão entregues em dezembro ou início de janeiro.
Outras 40 milhões serão fornecidas pela aliança Covax Facility, uma iniciativa de 165 países que se uniram para comprar uma grande quantidade de vacinas a um menor custo, iniciativa que está sendo coordenada pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
O país terá, entretanto, ainda em 2021, um número bem maior de vacinas. A Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), que está encarregada de produzir a vacina da Universidade de Oxford no Brasil, vai fabricar, no próximo ano, entre 100 milhões e 165 milhões de doses.
A presidente da Fiocruz , Nísia Trindad, fala do acordo firmado com a Universidade de Oxford e com o laboratório AstraZeneca. “O acordo prevê a distribuição de 100 milhões de doses no primeiro semestre e a produção totalmente nacional a partir do segundo semestre de 2021”, destaca Nísia.
“É um trabalho incansável que a nossa equipe está realizando, com a possibilidade de 100 milhões a 165 milhões de dose para o segundo semestre, dependendo da complexidade do processo de incorporação da tecnologia”, acrescenta a presidente da Fiocruz.
- Coronavac
O Brasil não terá apenas as vacinas de Oxford e da aliança Covax contra a Covid-19 à disposição da população. Um acordo feito entre o Instituto Butantan, que é ligado ao governo de São Paulo, e o laboratório chinês Sinovac, que está desenvolvendo uma vacina chamada Coronavac, vai assegurar ao país 120 milhões de doses.
Dessas, 46 milhões de doses devem ser entregues ainda em dezembro, caso se confirme a eficácia e segurança o imunizante. O Butantan planeja, entretanto, dobrar a produção, alcançando 240 milhões de doses ainda em 2021.
Uai - 12/10/2020
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