O Bradesco teve lucro líquido contábil de R$ 5,837 bilhões no terceiro trimestre, 16,5% maior em comparação ao mesmo período de 2018 (R$ 5,009 bilhões) e 3,48% menor em relação ao 2º trimestre deste ano (R$ 6,042 bilhões).
Nos nove meses do ano, o lucro do banco foi de R$ 17,7 bilhões, 26,4% maior em relação ao mesmo período de 2018 (R$ 14.004 bilhões).
O segundo maior banco privado do país teve lucro líquido recorrente (que desconsidera efeitos extraordinários) de R$ 6,542 bilhões entre julho e setembro, alta de 19,6% na comparação com o mesmo período do ano passado, beneficiado pelas maiores margens financeiras, crescimento das receitas de prestação de serviços, contribuição das operações de seguros, previdência e capitalização e menos despesas com provisões para perdas com inadimplência, que compensaram o crescimento das despesas operacionais.
O banco apresentou crescimento de 10,5% na carteira de crédito expandida, para R$ 523,4 bilhões para R$ 578,3 bilhões. A expansão veio do segmento de pessoas físicas, que subiu 19% em um ano, somando R$ 221,4 bilhões.
Já as despesas com provisões para perdas com inadimplência (PDD) somaram R$ 3,336 bilhões, queda de 5,84% em relação ao terceiro trimestre de 2018.
A taxa de calotes acima de 90 dias ficou em 3,6% em setembro, mesmo índice do ano passado. A inadimplência de pessoas físicas recuou para 4,3% em setembro. No segmento de grandes empresas, no entanto, subiu para 1,9%, e a no das micro, pequenas e médias empresas, recuou para 4,3%.
Já a despesa administrativa evoluiu 10,1% contra o terceiro trimestre de 2018, para R$ 11,12 bilhões, com impulso de maiores gastos com pessoal (aumento de 13%).
As receitas da prestação de serviços teve alta de 3,7% em relação a 2018, para R$ 8,42 bilhões, com destaque para o crescimento das receitas de conta corrente, impulsionada pelo aumento da base de correntistas e o bom desempenho das receitas com administração de consórcios e serviços de custódia e corretagens.
A rentabilidade anualizada sobre o patrimônio líquido do Bradesco atingiu 20,2%, queda de 0,4 ponto sobre o trimestre anterior e aumento de 1,2 ponto em relação ao mesmo trimestre de 2018.
G1 - 31/10/2019
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