quinta-feira, 10 de maio, 2018

Preço da cesta básica sobe no acumulado dos primeiros meses do ano, diz Dieese

custo da cesta básica subiu no acumulado nos primeiros meses de 2018, segundo levantamento com 20 capitais divulgado nesta quarta-feira (9) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). De acordo com a pesquisa, em todas as cidades pesquisadas há alta acumulada no custo dos itens considerados básicos. A maior elevação foi registrada em Vitória, onde, de janeiro a abril deste ano, o custo da cesta básica subiu 6,39%. No entanto, considerando a comparação entre abril do ano passado e o mesmo mês deste ano, ainda há recuo de valores e todas as cidades. A maior queda nessa base de comparação foi registrada em João Pessoa, onde o preço médio da cesta básica caiu 12% em 12 meses. Custo volta a cair em abril Na passagem de março para abril, a cesta básica ficou mais barata em 16 capitais, ainda segundo o Dieese. A maior queda de preços foi registrada em João Pessoa, onde o custo da cesta básica caiu 4,02%. Já o maior aumento foi em Goiânia, com o custo da cesta subindo 1,49%. No mês passado, o Rio de Janeiro liderou a lista das capitais com a cesta básica mais cara, com valor médio de R$ 440, enquanto a cidade com o menor preço é Salvador, com R$ 325. Salário mínimo deveria ser de R$ 3,6 mil, diz Dieese Com base no preço da cesta básica do Rio de Janeiro, o Dieese estima que, para manter uma família de 4 pessoas por um mês com suprimento dos itens básicos, o salário mínimo deveria ser de R$ 3.696,95. Esse valor equivale a quase 4 vezes o valor atual do salário mínimo estipulado pelo governo federal, de R$ 954. A pesquisa mostra ainda que, em abril, o trabalhador que recebe um salário mínimo comprometeu, em média, 43% de sua remuneração líquida para comprar os itens da cesta básica.
G1 - 09/05/2018
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