quinta-feira, 08 de novembro, 2018

Cesta básica sobe em 16 das 18 capitais pesquisadas pelo Dieese

O preço da cesta básica no mês de outubro apresentou alta em 16 das 18 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Segundo o levantamento divulgado nesta quarta-feira, 7, as cidades que apresentaram aumento mais expressivo foram Fortaleza (7,15 por cento), Porto Alegre (6,35 por cento), Vitória (6,08 por cento) e Rio de Janeiro (6,02 por cento). A cesta mais cara foi a de Florianópolis, ficando em 450,35 reais, seguida pela de Porto Alegre (449,89 reais), São Paulo (446,02 reais) e Rio de Janeiro (443,69 reais). Os menores valores médios foram observados em Natal (329,90 reais) e Recife (330,20 reais). Em 12 meses, os preços médios do conjunto de alimentos subiram em 15 cidades, com destaque para Florianópolis (8,15 por cento), Campo Grande (7,58 por cento) e Fortaleza (7,02 por cento). Os menores valores médios foram Belém (-1,45 por cento), Goiânia (-1,34 por cento) e São Luís (-1,19 por cento). No acumulado de meses de 2018, 14 capitais tiveram alta, entre elas Vitória (8,96 por cento), Curitiba (8,40 por cento) e Campo Grande (8,34 por cento). Entre as que registraram queda estão Goiânia (-0,83 por cento), Recife (-0,59 por cento), Natal (-0,39 por cento) e São Luís (-0,23 por cento). O Dieese calculou o salário mínimo ideal em outubro, baseado na cesta mais cara, de Florianópolis. O valor mínimo mensal necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ser de 3.783,39 reais, equivalente a 3,97 vezes o salário mínimo atual, de 954 reais. Em setembro, o valor tinha sido estimado em 3.658,39 reais, ou 3,83 vezes o piso mínimo do país.
Exame - 07/11/2018
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