terça-feira, 29 de agosto, 2017

Terceirização de cosméticos auxilia na produtividade do setor

O mercado cosmético visa sempre entregar as melhores e mais inovadoras opções de produtos aos seus consumidores que, a cada dia, estão ávidos por novidades. Para alcançar esse resultado e realizar a entrega de forma impecável, algumas companhias optam por adotar um estilo de trabalho que, além de tudo, também contribui na competitividade da empresa dentro do segmento: a terceirização de cosméticos.
A terceirização pode ser realizada parcial ou total e engloba desde a escolha de insumos até a embalagem. Uma das empresas que oferece esse serviço no país é a Lipson, que acredita na terceirização como uma maneira de gerar economia em vários pontos. A empresa realiza todo o processo de seleção e contratação dos colaboradores, lida com a burocracia e trâmites jurídicos e é responsável pelo treinamento e especialização dos funcionários para a excelência nos serviços prestados.
“A terceirização pode ser vista como uma solução para as empresas, desde um atendimento spot ou com produções contínuas, principalmente quando o cliente é especializado em algum produto muito específico”, explica Regina Rodrigues, diretora da Lipson. A empresa possui, aproximadamente, 80 clientes em seu portfólio e atua neste segmento há quase 30 anos, estando apta a realizar todas as etapas do processo de produção. Regina também afirma que o cenário brasileiro de terceirização de cosméticos está bem alinhado com os mais avançados procedimentos adotados ao redor do mundo.
Como as empresas de terceirização compram a matéria-prima em grande quantidade, devido ao alto número de clientes que irão utilizar o mesmo material – não havendo desperdício, isto faz com os que custos de produção sejam reduzidos. “Uma outra vantagem, que pode ser interessante economicamente, é que gastos como 13º salário, férias, horas extras, benefícios, uniformes e outros materiais dos colaboradores que realizarão os serviços já são incluídos no valor cobrado anualmente ou mensalmente pela empresa contratante”, acrescenta a diretora da Lipson.
Uma marca que decidiu apostar na contratação destes serviços foi a Payot, que desde o início deste ano escolheu reduzir os custos da produção e redirecionar esse investimento em marketing e vendas. “Iniciamos o trabalho fazendo um contrato de industrialização com os terceiristas, ou seja, eles entram com a mão de obra e matérias-primas e nós com as embalagens. Neste momento optamos pelo fechamento de nossa fábrica e a mudança para um contrato full service, onde o terceirista compra tudo que precisa para fabricar o produto”, argumenta Antônio Celso, diretor técnico industrial da Payot.
Celso pontua que a empresa que decide terceirizar sua produção dependerá de alguns fatores para enxergar o retorno economicamente. O principal deles é o aumento nas vendas, seja pela redução de custo do produto ou das ações de marketing. “Com o aumento da escala de vendas/produção existe uma redução no preço do produto junto ao terceirista. Nossa meta é, na pior das hipóteses, empatar o preço, o que já é um grande ganho considerando que não temos mais custo fixo de fábrica, que iria para o custo do produto”, complementa.
Vale ressaltar a importância de realizar um bom trabalho de cotação nos diversos terceiristas existentes, pois isso pode gerar a entrega de um produto final mais competitivo ao consumidor. No caso da Payot, ainda é cedo para mensurar os resultados, mas a empresa afirma que já percebe pontos positivos e alerta para a escolha de um terceirista de confiança e com boa reputação no mercado para não acontecer problemas como falta de produtos ou perda de vendas.
Novas empresas investem no setor
O mercado de terceirização de cosméticos passou a ser um viés muito interessante para empresas que até já estavam no ramo, mas com outras especializações. A Almapal, que possui experiência de 30 anos na terceirização farmacêutica, decidiu investir, neste ano, em uma área para terceirização cosmética, aprovada pelos órgãos competentes a fim de atender à crescente demanda do mercado.
“Oferecemos este serviço prezando a qualidade e o atendimento ao cliente que sempre marcaram e foram o diferencial da Almapal. Buscamos parceiros de negócios, e não apenas clientes. Também decidimos investir nessa área, pois é um mercado em constante crescimento. Mesmo durante a crise, o setor cosmético vende, talvez as pessoas não comprem as mesmas marcas, mas não deixam de comprar seus cosméticos”, comenta Mariela Palacios, diretora da Almapal.
A empresa destaca que realiza todas as etapas da terceirização, logo o cliente que deseja focar seu tempo e investimento apenas no canal de vendas pode escolher o full service ou quem deseja escolher apenas alguns serviços, pode optar apenas por industrialização recebendo fórmula, insumos ou embalagem do cliente. “Estamos dispostos a atender a demanda de cada cliente, estudando o melhor formato para cada um. Contamos com um laboratório de desenvolvimento para criar ou ajustar fórmulas e novos produtos. Oferecemos suporte para a criação da marca, da linha de produtos, escolha de embalagem e registro junto a Anvisa”, esclarece Mariela. A empresa acaba de lançar a nova divisão e está em fase de captação de novos parceiros.
Todas estas tendências do mercado e da indústria cosmética serão apresentadas na FCE Cosmetique, que acontece entre os dias 22 e 24 de maio de 2018, no São Paulo Expo. Credencie-se para evento e tenha acesso a conteúdos exclusivos e de relevância para o setor.
Embalagem e Tecnologia - 29/08/2017
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