A chilena Arauco e a J&F Investimentos, dos irmãos Joesley e Wesley Batista, ainda não fecharam acordo para a compra da Eldorado Brasil Celulose. Segundo fontes, as negociações continuam, mas sem exclusividade, já que o acordo, firmado no dia 16 de junho, foi finalizado na sexta-feira (4).
Uma outra fonte contou que o impasse está no preço oferecido pela Arauco.
A expectativa agora gira em torno da brasileira Fibria, que pode apresentar uma proposta com o fim da exclusividade. "Seguimos com interesse, mas ainda não fizemos proposta. Respeitamos o período de exclusividade", afirmou o presidente da Fibria, Marcelo Castelli, em teleconferência com a imprensa no dia 25 de julho. Naquele dia, ele enfatizou que a empresa possuía a maior sinergia, tanto em floresta, indústria, logística, suprimento, finanças e funcionários. "Estamos monitorando se a proposta da Arauco será convertida. A decisão desse jogo de xadrez está nas mãos dos acionistas da Eldorado", disse Castelli.
A Fibria tem como sócios o grupo Votorantim e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e, assim como a Eldorado, possui complexo industrial no município de Três Lagoas (MS).
Fontes já haviam comentado que poderia ocorrer um impasse no valor, além de detalhes extras no contrato, principalmente porque os irmãos Batista firmaram acordo de leniência com o Ministério Público e a própria Eldorado é investigada nas operações Sepsis, Greenfield e Lama Asfáltica.
DCI - 7/08/17
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